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2019 foi um dos anos mais quentes da história, alerta estudo

Segundo os mais de 520 cientistas envolvidos no relatório, a última década registrou as maiores temperaturas desde 1800

Pamela Malva Publicado em 13/08/2020, às 13h30 - Atualizado às 13h30

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Imagem meramente ilustrativa de derretimento na Antártica - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de derretimento na Antártica - Divulgação/Pixabay

Baseado em contribuições de mais de 520 cientistas de 60 países diferentes, um novo relatório nos alerta para uma condição climática alarmante. Divulgado na quarta-feira, 12, o documento afirma que 2019 foi um dos anos mais quentes da história da Terra.

Publicado pela American Meteorological Society, o relatório evidenciou que os gases de efeito estufa na atmosfera do planeta estão em níveis bastante altos. Assim, a última década foi a mais quente já registrada desde 1800.

No geral, 2019 foi tão quente que perdeu apenas para as temperaturas de 2015 e 2016. Ainda mais, o mês de julho do ano passado foi o mais quente já registrado na história — só naquele período, a Groenlândia perdeu 197 bilhões de toneladas de gelo, o equivalente a 80 milhões de piscinas olímpicas.

Ainda em 2019, as temperaturas do Ártico representaram as segundas mais altas em 120 anos de análise, logo atrás dos registros de 2016. A Antártica, por sua vez, apresentou os segundos níveis mais quentes desde 1979.

Por fim, liderado pelos Centros de Informação Ambiental da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, o relatório ainda alertou quais são as principais consequências do aumento da temperatura — que vão além dos derretimentos nos polos do planeta.

Segundo o estudo, o calor intenso registrado no ano passado gerou uma crise hídrica na Índia e agravou a seca na Austrália, levando aos diversos incêndios florestais. Ainda mais, quase 100 ciclones tropicais foram registrados, bem como níveis intensos e quase mortais de calor no Japão, no Paquistão e em toda a Europa.