Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Brasil

2021 foi o ano com menos nascimentos desde 2002, aponta relatório

Novos dados levantados por cartórios revelam que o ano passado contou com o menor número de recém-nascidos registrados

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 05/01/2022, às 14h25

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa - Pixabay / blankita_ua
Imagem meramente ilustrativa - Pixabay / blankita_ua

Em 2002, todas as 13.440 unidades de cartórios em território brasileiro começaram a registrar especificamente o número de nascimentos que ocorreram no país durante o ano inteiro. No ano de 2021, no entanto, a quantidade atingiu um número que, pela primeira vez em quase 20 anos, foi menor que 2.6 milhões de recém-nascidos.

Segundo dados resgatados em todos os cartórios brasileiros, este número, que em termos exatos consta como 2.551.942 nascimentos registrados, é o menor que já ocorreu desde que esta informação começou a ser contabilizada. Anteriormente, 2020 detinha este título, mas, 2021 foi menor em quase um milhão de bebês.

Segundo os especialistas e analistas responsáveis por estes números, que irão constar no Relatório Anual Cartório em Números, que deve ser divulgado ainda nesta semana, esta baixa quantidade pode ser creditada ao medo de ter filhos durante a pandemia de Covid-19, que, além da crise sanitária e de saúde, intensificou uma crise econômica.

Outro dado que será publicizado dentro do relatório é a quantidade de óbitos registrados em cartórios no ano de 2021, o qual também atingiu, infelizmente, um número recorde. Somando todas as mortes durante o período inteiro, o país sofreu com 1.684.263 mortes. As informações vêm da cobertura do jornal Folha de S.Paulo.

O mês no qual o número foi o mais alto foi março de 2021, que apresentou o maior número de certidões de óbito emitidas desde 2002, contando com quase 200 mil mortes, parcialmente causadas pela segunda onda da epidemia de coronavírus.