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Notícias / Estados Unidos

32 anos depois, amostra de DNA de assassino resolve assassinato

A morte de Stephanie Isaacson permaneceu sem culpado durante três décadas, mas pôde ser decifrada após todo esse tempo

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/08/2021, às 12h25

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Investigadores anunciam conclusão do caso - Divulgação / Facebook / Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas
Investigadores anunciam conclusão do caso - Divulgação / Facebook / Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas

O Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas finalmente conseguiu concluir o caso de Stephanie Isaacson, que em 1 de junho de 1989, foi assassinada aos 14 anos enquanto ia para a escola, como noticiou a revista Galileu.

Uma amostra minúscula de material genético encontrada no corpo da vítima foi suficiente para realizar, 32 anos depois, um cruzamento de dados histórico. 

Considerada a menor amostra de DNA de um assassino na história, a investigação contou com apenas 0,12 nanogramas de material genético, contendo o equivalente a 15 células humanas — bem menor que a quantidade usada em testes, que varia de 750 a 1 mil nanogramas, como registrou a BBC.

Com a evolução da tecnologia, foi possível relacionar o material com os suspeitos do caso, entre eles um homem identificado como Darren Roy Marchand, que teve uma amostra de DNA alcançada através de um rastro deixado anonimamente por um primo do rapaz no laboratório responsável pelas análises químicas do caso.

Darren também morreu, seis anos após o crime, cometendo suicídio, mas seu material genético pôde ser alcançado através de um banco de ancestralidade, concluindo que o DNA contido na vítima era do rapaz, que a matou por estrangulamento. O episódio chama atenção da classe científica pela possibilidade de reabrir casos históricos.

“Quando você pode acessar informações de uma quantidade tão pequena de DNA, realmente abre a oportunidade para muitos outros casos que foram historicamente considerados frios e insolúveis”, diz David Mittelman, presidente-executivo da Othram, laboratório que obteve os resultados, à BBC.