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Notícias / Polícia

Ação policial no Rio de Janeiro deixa 21 mortos e 7 feridos

Operação contra o Comando Vermelho acaba em tiroteio

Redação Publicado em 24/05/2022, às 18h25

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Policial em ação realizada em 2009 - Getty Images
Policial em ação realizada em 2009 - Getty Images

Uma operação conjunta entre a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) deixou 21 mortos e mais 7 pessoas feridas. Na manhã de hoje, 24, na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha (zona norte do Rio), houve tiroteio após uma tensa madrugada, que foi retomado no período da tarde, mas não durou mais que cinco minutos.

A assessoria de imprensa do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, tem divulgado informações sobre os números de mortos e feridos. Segundo o hospital, 20 pessoas vieram a óbito e a 21º não foi levada ao hospital, vítima de bala perdida. De acordo com alguns moradores, era possível ouvir rajadas de diferentes calibres. Durante a tarde, reforços do Batalhão de Choque se deslocaram para a área.

A equipe que, inicialmente, fazia a perícia do local foi encurralada por traficantes. De acordo com Alexandre Herdy, chefe da Delegacia de Homicídios relatou ao portal de notícias UOL que “não houve possibilidade de reação. Eles ficaram cercados durante um tempo, mas conseguiram aos poucos retrair e socorrer o colega”, diz se referindo a Sérgio Silva do Rosário, policial civil baleado na operação.

Vítima faz parte da comunidade

Além do policial civil, outro nome marcante da tragédia foi a moradora do bairro, identificada somente como Gabriela. A vítima de bala perdida foi atingida enquanto as equipes do Bope e da PRF estavam se preparando para a incursão, de acordo com a PM. A mulher morreu na região de Chatuba, comunidade que se encontra fora da área de atuação das forças de segurança.

Ao fim da operação, foram apreendidos 7 fuzis e 4 pistolas. Apesar de a ação policial ter sido autorizada pelo Ministério Público após a movimentação de criminosos do Comando Vermelho da Vila Cruzeiro para a Rocinha, essa recebeu duras críticas da Defensoria Pública. Segundo ela, tal operação “jamais seria tolerada em bairros nobres do Rio”.