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Notícias / Estados Unidos

Acusação busca curiosas provas para denunciar príncipe Andrew

O nobre é acusado de abuso sexual por Virginia Giuffre, cujos advogados procuram inusitadas evidências para sustentar o caso

Pamela Malva Publicado em 01/01/2022, às 12h00

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Fotografia do príncipe Andrew - Getty Images
Fotografia do príncipe Andrew - Getty Images

Em dezembro de 2019, a norte-americana Virginia Giuffre veio à público, em uma entrevista à BBC, para denunciar Jeffrey Epstein e o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II, de agressão sexual. Agora, a equipe de defesa da mulher está buscando curiosas provas de que o herdeiro da monarquia pode suar para sustentar a acusação.

Acontece que, segundo Virginia, ela e o príncipe teriam se encontrado no dia 10 de março de 2001, quando ela afirma ter sido abusada pelo Duque de Iorque. Naquela noite, enquanto dançavam em um evento, Andrew teria “suado abundantemente”. Para o príncipe, contudo, isso é “quase impossível”, por culpa de uma condição médica.

Em entrevista à BBC em 2019, por exemplo, Andrew afirmou: “Eu tenho uma condição médica peculiar que é: eu não suo. Ou não suava na época, porque eu estava sofrendo do que eu descreveria como uma overdose de adrenalina da Guerra das Malvinas, quando eu levei um tiro. E era quase impossível para mim suar”.

Um processo civil aberto em um tribunal de Nova York, no Estados Unidos, entretanto, alega que o príncipe Andrew abusou de Virginia, na época conhecida como Virginia Roberts, em diferentes momentos. Os crimes teriam acontecido na casa de Ghislaine Maxwell em Londres e nas residências de Epstein em Manhattan e Little St. James.

Diante das alegações de inocência do príncipe, então, a defesa de Virginia exigiu que Andrew apresentasse “todos os documentos relativos à sua suposta condição médica de anidrose, hipoidrose ou sua incapacidade de suar”. Segundo a BBC, no entanto, o príncipe se opôs ao pedido, afirmando que não possui tais documentos.

Enquanto isso, a defesa de Andrew apresentou um pedido de interrupção do processo contra ele. A exigência foi negada. Ainda mais, afirmando que Virginia vive na Austrália Ocidental, os advogados do príncipe argumentaram que ela não poderia abrir um processo no tribunal norte-americano. Esta segunda demanda também foi rejeitada.

Condenado por seus crimes de abuso e tráfico sexual, Jeffrey Epstein foi preso em 6 de julho de 2019. Enquanto aguardava seu julgamento, o criminoso cometeu suicídio na prisão, em 10 de agosto de 2019. A socialite britânica Ghislaine Maxwell, por sua vez, foi considerada culpada por captar as meninas que seriam abusadas por Epstein.