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Notícias / Brasil

Acusação de estupro de vulnerável e crime sexual: João de Deus passa por 13ª denúncia

O autointitulado médium estava preso desde dezembro de 2018

Redação Publicado em 16/12/2020, às 14h12

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João de Deus - Wikimedia Commons
João de Deus - Wikimedia Commons

João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, foi sentenciado a 19 anos e quatro meses de prisão após mais de 200 denúncias de abuso sexual. O autointitulado médium foi condenado por crimes cometidos em Abadiânia, em Goiás.

O caso ganhou novos desdobramentos nesta quarta-feira, 16. Isso porque o Ministério Público de Goiás denunciou o médium por suspeita estupro de vulnerável e crime sexual mediante fraude, o que envolve um total de 18 mulheres.

Conforme noticiado pelo portal de notícias UOL, já é a 13ª denúncia que surge a respeito das práticas de João.

Segundo Ariana Patrícia Gonçalves e Luciano Miranda, promotores de justiça, através do documento 11 dos crimes foram prescritos, o que fazem com que sejam testemunhas nos casos que envolvem as acusações contra o médium.

Conforme relatado, os casos se deram entre 1999 e 2018, afetando diretamente mulheres que moram em Goiás, Pará, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e também na Bahia.

Entre o material apresentado para apoiar as acusações existem relatos, imagens, testemunhas e outros documentos. A defesa do de João explica que ele é inocente e que tudo será provado na justiça.

Sobre João de Deus

João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, foi um líder religioso que ficou popular no Brasil após realizar sessões espíritas, atraindo, inclusive, diversas personalidades da mídia. No entanto, em dezembro de 2019, foi condenado a 19 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por causa de quatro abusos sexuais.

Após inúmeras denúncias de violência sexual, o agressor foi preso em 2018, e condenado em dezembro de 2019. Sentenciado também por posse ilegal de armas de fogo, João nega ter cometido todos esses crimes. O réu está sendo investigado, ainda, após denúncias de mais de 80 mulheres.