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Notícias / Arqueologia

Agricultores e caçadores do neolítico tinham um alto grau de interação, indica estudo

De acordo com os arqueólogos, os dois grupos combinaram seus DNAs em uma mistura genética sem precedentes

Pamela Malva Publicado em 01/06/2020, às 09h30

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Ilustração de caçadores-coletores do período neolítico - Divulgação
Ilustração de caçadores-coletores do período neolítico - Divulgação

A partir da análise genética de humanos antigos, arqueólogos descobriram uma nova lógica de convivência datada do período neolítico. O estudo, publicado na Science Advances, observou o DNA de 101 indivíduos pré-históricos.

As amostras genéticas usadas pelos cientistas foram encontradas em 12 sítios arqueológicos da França e da Alemanha. Tais fragmentos indicam uma maior mistura entre os primeiros agricultores e os caçadores-coletores da época.

“Os dados que estamos coletando sugerem um cenário mais complexo do que em qualquer outro lugar da Europa”, explicou Wolfgang Haak, autor sênior do estudo. “Entender como esses grupos interagiram preencheria uma grande parte do quebra-cabeça.”

Ilustração de esqueleto de mulher com 55% do componente caçador-coletor / Crédito: Divulgação/Henri Duday

Encontradas por uma equipe de arqueólogos franceses e alemães, as pistas genéticas mostram uma combinação de DNAs bastante distantes, em uma mistura genética sem precedentes históricos. Essas interações, contudo, variam de uma região para outra.

Um indivíduo de Pendimoun, na Provença, por exemplo, teve uma contribuição genética de caçadores-coletores de 55% — bastante alta se comparada aos 31% no sul da França e aos 3% na Europa Central. Tudo isso mostra que, no geral, a disseminação da agricultura se deu pela expansão dos agricultores primitivos.