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Notícias / Segunda Guerra

Álbum de fotos encapado com pele humana de prisioneiros nazistas é descoberto por acidente na Polônia

O comprador do álbum encontrou a peça em uma feira de antiguidades, mas logo notou que o objeto continha pelos e tatuagens macabras

Wallacy Ferrari Publicado em 09/03/2020, às 11h30

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Os cantos da capa eram texturizados e prensados com pele de prisioneiros - Museu de Auschwitz
Os cantos da capa eram texturizados e prensados com pele de prisioneiros - Museu de Auschwitz

Um álbum de fotos comprado em um mercado de antiguidades na Polônia revelou um passado macabro para um elegante artefato: após notar que o livro fedia, tinha linhas semelhantes a cabelos e irregularidades na sua pintura, decidiu entregar o objeto ao Museu de Auschwitz para avaliação. A conclusão é que sua capa é feita de pele humana.

Com pelos e tatuagens, as análises da equipe do museu confirmaram que a pele é proveniente de presos que ficaram retidos no Campo Bunchenwald, no leste da Alemanha. A encadernação foi feita com a pele junto ao nylon e eram usadas apenas internamente nos campos de concentração. As fotos do álbum são de uma família da Bavária.

O álbum junto a carteira, amos confecionados com pele humana / Créditos: Museu de Auschwitz

Sob posse do Museu de Auschwitz, há registros no próprio museu que mostram que já foram confeccionados outros objetos usando a pele de prisioneiros durante a repressão nazista na Segunda Guerra Mundial, para encadernar livros e revestir carteiras. Em nota, a Instituição manifestou indignação: “sem dúvidas, uma prova do crime contra a humanidade”.

 Elżbieta Cajzer, chefe do setor de coleções do Museu de Auschwitz, explicou que esse tipo de ação tem origem em atos históricos dentro dos campos: “O uso de pele humana como material de produção está diretamente associado à figura de Ilse Koch, que, junto de seu marido, escreveu seu nome na história como a assassina do campo de Buchenwald”.