Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Holocausto

Alemanha e Israel pedem que ONU condene negação ao Holocausto

Nações entendem que o não reconhecimento do episódio é uma ameaça a coexistência pacífica mundo afora

Fabio Previdelli Publicado em 20/01/2022, às 13h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Soldados soviéticos e prisioneiros libertados em janeiro de 1945 - Domínio Público
Soldados soviéticos e prisioneiros libertados em janeiro de 1945 - Domínio Público

Nesta quinta-feira, 20, Alemanha e Israel apelarão à Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) para que a qualquer negação ao Holocausto seja condenada. Segundo embaixadores das duas nações, não reconhecer o episódio ameaça a coexistência pacífica mundo afora. 

Antes da reunião, que acontecerá em Nova York, os embaixadores Jeremy Issacharoff (de Israel na Alemanha) e Susanne Wasum-Rainer (da Alemanha em Israel), publicaram um apelo em conjunto: 

Esta resolução deve ser um sinal de esperança e inspiração para todos os Estados e sociedades que defendem a diversidade e a tolerância, lutam pela reconciliação e compreendem que lembrar o Holocausto é essencial para evitar que crimes do tipo se repitam.”

A mensagem também foi compartilhada em dois dos principais jornais de cada país, o alemão Tagesspiegel e o israelense Maariv. Conforme aponta matéria do Deutsche Welle, ambos os representantes afirmam que a negação do Holoausto é um ataque tanto às suas vítimas quanto aos descendentes delas, e também aos judeus e à "condição básica das sociedades pacíficas e da coexistência pacífica mundo afora".

A escolha da data para o pedido, 20 de janeiro, foi feita para coincidir com os 80 anos da Conferência de Wannsee. Na ocasião, nazistas se reuniram em Berlim, em uma mansão às margens do lago Wannsee, para discutir o plano para o extermínio de milhões de judeus. 

Até hoje, a ata da reunião, assinada em 20 de janeiro de 1942, é preservada como um símbolo do genocídio provocado pela Alemanha nazista.