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Notícias / Biologia

Âmbar de 99 milhões de anos preservou aranha abraçando filhotes

Provenientes do período Carbonífero, a família Lagonomegopidae está extinta há milhares de anos

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 16/09/2021, às 14h18

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Imagens da aranha e filhotes em âmbar - Divulgação/ Guo Xiangbo, Selden Paul A. and Ren Dong
Imagens da aranha e filhotes em âmbar - Divulgação/ Guo Xiangbo, Selden Paul A. and Ren Dong

Há cerca de 99 milhões de anos, uma resina líquida que pingou de uma árvore e envolveu o corpo de uma aranha fêmea junto aos filhotes, os prendendo dentro do material viscoso até a morte.

O que poderia parecer uma história triste, na verdade, eternizou um momento incrível; ao longo de milhões de anos, a resina tomou uma forma sólida e rígida, preservando os corpos da mamãe protetora em âmbar.

Após a descoberta da peça por arqueólogos, os pesquisadores Xiangbo Guo, Paul Selden e Dong Re conseguiram reunir esforços para datar a peça e identificar a situação, chegando a conclusão de que trata-se de um registro da família de aranhas Lagonomegopidae, atualmente extinta, mas registradas pela primeira vez durante o período Carbonífero.

Imagens da tomografia computadorizada da aranha e filhotes / Crédito: Guo Xiangbo, Selden Paul A. and Ren Dong 

O estudo com a explicação do acolhimento das aranhas foi publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences e sugere que os filhotes estavam em uma espécie de saco de ovos, protegidos pela criadora.

O reconhecimento da espécie foi realizado com uma tomografia computadorizada, que acessou as características detalhadas dos animais armazenados no item e conseguiu distinguir os notáveis olhos das aranhas Lagonomegopidae posicionados nos cantos dianteiros da cabeça.

+Confira o estudo completo da descoberta clicando aqui