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Notícias / Anestesista

Anestesista é indiciado por estupro de vulnerável após polícia concluir inquérito

Pena para o crime pode ir de 8 a 15 anos de prisão

Redação Publicado em 20/07/2022, às 09h52

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Momento em que Giovanni Quintella Bezerra é preso - Divulgação/Video/Rede Globo
Momento em que Giovanni Quintella Bezerra é preso - Divulgação/Video/Rede Globo

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi indiciado por estupro de vulnerável após a Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, concluir na terça-feira, 19, o inquérito que o investigava.

O médico é investigado por outros cinco possíveis caso de estupro e a pena para o crime pelo qual ele foi indiciado pode variar entre oito e 15 anos de prisão, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o inquérito, o estupro começou somente 50 segundos depois de o companheiro da vítima deixar a sala de cirurgia, um procedimento que era rotina nos partos de Bezerra, visto que ele sempre pedia que os companheiros saíssem das salas.

O estupro durou nove minutos e cinco segundos, enquanto o anestesista foi responsável por sedar a mulher sete vezes ao longo do procedimento. Os relatos confirmam que ele usava altas doses de sedativo para poder estuprar as pacientes.

Para o inquérito, 19 termos de declaração foram colhidos, que incluem o do médico, o da vítima e o do companheiro da vítima, além do corpo técnico, do médico do hospital e dos policiais envolvidos no caso.

A denúncia do Ministério Público contra Bezerra foi acatada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na última sexta-feira, 15, tornando-o réu pelo crime de estupro de vulnerável. Ele pode apresentar defesa em até dez dias e teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva.

Relembre o caso

Na madrugada da última segunda-feira, 11, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por ter estuprado uma paciente que estava dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariana.

O abuso aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense. O ato foi filmado e denunciado por funcionários do local, que registraram Giovanni colocando seu órgão genital na boca da paciente enquanto participava de seu parto. 

Segundo o G1, a equipe médica do hospital já vinha desconfiando do comportamento do anestesista, principalmente pela quantidade de sedativo que ele aplicava nas pacientes grávidas. 

No domingo, 10, Bezerra participou de outras duas cirurgias, mas as salas onde os procedimentos aconteceram não permitiam que gravações escondidas fossem feitas. Na terceira operação, porém, a equipe conseguiu trocar a sala de última hora, levar um celular escondido e flagrar o anestesista cometendo o abuso. 

Pelo crime de estupro de vulnerável, Giovanni poderá pegar uma pena que varia entre 8 e 15 anos de reclusão. Além disso, segundo a Polícia Civil, o médico que participou da cesariana também será chamado para prestar depoimento.