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Notícias / Arqueologia

Aos 11 anos, garoto encontra rara estátua da Idade do Ferro em Israel

A inusitada peça de 2,5 mil anos, que surpreendeu os arqueólogos, foi identificada enquanto a criança viajava com sua família

Pamela Malva Publicado em 12/03/2021, às 09h00

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Fotografia do menino de 11 anos segurando a estátua que encontrou - Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel
Fotografia do menino de 11 anos segurando a estátua que encontrou - Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel

Enquanto viajava com seus familiares pelo norte do deserto de Neguebe, em Israel, o pequeno Zvi Ben-David, de 11 anos, fez uma descoberta impressionante. Segundo anunciou a página oficial da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) no Facebook, nesta terça-feira, 09, trata-se de uma rara estátua de cerâmica da Idade do Ferro.

Com a curiosa estatueta em mãos, o menino foi até sua mãe, a guia turística Miriam Ben-David. A mulher, por sua vez, percebeu que aquela poderia ser uma peça inusitada e, assim, de acordo com o site Israel National News, contatou a IAA.

Logo que colocaram seus olhos na estatueta, os arqueólogos souberam que aquela era uma peça da Idade do Ferro, provavelmente datada entre os séculos 4 e 5 a.C.. “A estatueta que Zvi descobriu é rara e existe apenas um exemplo [parecido] na coleção de Tesouros Nacionais", explicaram Oren Shmueli e Debbie Ben Ami, curadores do IAA.

Imagens da estatueta encontrada pelo pequeno Zvi / Crédito: Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel

Com cerca de 7 centímetros, a estátua encontrada por Zvi foi feita com cerâmica e representa uma mulher com as mãos posicionadas sob os seios à mostra. Segundo os arqueólogos, esse tipo de produção era bastante comum em Israel durante a Idade do Ferro e, sendo assim, a estatueta pode ter servido como um amuleto.

“Devemos ter em mente que, na Antiguidade, a compreensão médica era rudimentar”, explicaram os pesquisadores. “Na ausência da medicina avançada, os amuletos representavam esperança e uma forma importante de pedir ajuda.” Por isso, acredita-se que a peça servia como um amuleto de proteção, sorte ou prosperidade.

Agora, entregue à coleção de Tesouros Nacionais da IAA, a estatueta deve ser estudada com mais cuidado. Nesse sentido, de acordo com os arqueólogos, o achado de Zvi pode melhorar nossa compreensão das práticas de culto nos tempos bíblicos e da necessidade inerente do homem por personificações humanas materiais".