Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Estados Unidos

Após 40 anos na prisão, norte-americano é solto depois de testemunha revelar segredo

Walter Forbes foi condenado em 1982, acusado de um incêndio criminoso que não cometeu

Penélope Coelho Publicado em 18/12/2020, às 11h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia de Walter Forbes - Divulgação
Fotografia de Walter Forbes - Divulgação

De acordo com informações do portal de notícias UOL, divulgadas na última quinta-feira, 17, um norte-americano chamado Walter Forbes, foi solto da prisão recentemente, em 20 de novembro, após passar 38 anos de sua vida na cadeia.

O homem só conseguiu ser liberado após uma testemunha — que ajudou em sua condenação — ‘recontar’ sua versão da história. No ano de 1982, Forbes era um estudante de Michigan, nos Estados Unidos, quando se envolveu em uma briga de bar. Na confusão, um homem chamado Dennis Hall atirou contra Forbes para assustá-lo. Alguns dias depois, Hall, havia falecido após um incêndio.

Annice Kennebrew, na época com 19 anos, foi uma das testemunhas do caso, na ocasião, a jovem afirmou ter visto Walter e outros quatro homens carregando botijões de gasolina para o prédio onde ocorreu o incêndio. Contudo, de todos os acusados somente Forbes foi condenado.

O caso voltou a ser investigado em 2010, por pedido do acusado. Recentemente, em 2017, Kennebrew, voltou atrás sobre suas afirmações e disse que sofreu ameaças.

“Dois homens ameaçaram matar meus filhos, pais e irmãos se eu não denunciasse à polícia e testemunhasse no julgamento. Eu tinha que falar que vi Walter Forbes e os outros homens atearem fogo [...] Tudo o que eu disse à polícia e tudo o que testemunhei no julgamento em relação ao meu testemunho do início do incêndio foi uma invenção”.

Em entrevista à CNN, o advogado de defesa de Walter, Imran Syed, afirmou estar muito triste pela demora na soltura de seu cliente e pelos anos que o homem passou na cadeia, por um crime que não cometeu.

“Não é tão complicado. Não é um caso de DNA. Não é um caso de ciência forense. É bastante simples [...] é muito triste que tenha demorado 38 anos”, disse o advogado.