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Notícias / Friends

Após assumir falta de diversidade em “Friends”, criadora doa R$20 milhões

Em entrevista, Marta Kauffman disse que se considera uma “aliada antirracista”

Isabelly de Lima, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 01/07/2022, às 13h46

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Elenco do seriado "Friends" e o diretor Ben Winston - Divulgação / Redes Sociais / @friends
Elenco do seriado "Friends" e o diretor Ben Winston - Divulgação / Redes Sociais / @friends

O seriado “Friends” é, ainda hoje, uma das produções mais famosas da Warner Bros Studios, sendo sucesso de audiência em diversos países desde o ano de seu lançamento. Porém, uma das criadoras da série, Marta Kauffman, admitiu em entrevista ter cometido o erro de falta de diversidade e representatividade na trama.

A produção conta a história de 6 amigos heterossexuais e brancos que moram em Nova York. Os protagonistas da aclamada série eram Jennifer Aniston, Courtney Cox, Matthew Perry, David Schwimmer, Lisa Kudrow e Matt LeBlanc. A trama contou com 10 temporadas, exibidas entre 1994 e 2004, contudo, o assunto da representatividade na produção tomou força nos últimos anos.

Kauffman contou, em entrevista ao Los Angeles Times, que aprendeu muito nas últimas duas décadas e que "aceitar e assumir sua culpa não é fácil", mas, sim, algo "doloroso de se encarar no espelho”. Ela também anunciou a doação de US$ 4 milhões (cerca de R$ 20 milhões) para o Departamento de Estudos Afro-Americanos da Brandeis University.

A entrevista

Ao falar sobre a falta de representatividade na sitcom, no ano passado, Marta disse que a ausência de personagens negros era devido ao fato da trama ser “um produto de seu tempo”, mas também à sua “própria ignorância”. Na entrevista ela comentou que atualmente fica "constrangida por não ter sido mais sábia há 25 anos", mas concluiu que "precisava agir”.

Segundo ela, após entender como “internalizou o racismo sistêmico”, veio a ideia da doação milionária: "Tenho trabalhado pesado para me tornar uma aliada, uma antirracista. E essa me pareceu a melhor forma de participar das conversas sendo uma mulher branca”, de acordo com o UOL.