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Notícias / Política

Após Biden considerar Putin um assassino, embaixador russo nos EUA retorna a Moscou

A polêmica declaração foi realizada em entrevista concedida à ABC News, na última quarta-feira, 17

Giovanna Gomes Publicado em 18/03/2021, às 09h39

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Fotografia de Putin (esq) e Biden (dir) - Wikimedia Commons
Fotografia de Putin (esq) e Biden (dir) - Wikimedia Commons

Após o presidente americano Joe Biden ter chamado Vladimir Putin de "assassino"  em entrevista, Moscou decidiu que o embaixador em Washington, Anatoli Antonov, deverá retornar à Rússia no próximo sábado, 20. A decisão foi anunciada por meio de uma postagem no Facebook, conforme repercutido pelo UOL.

Na mesma mensagem, a embaixada diz que "em reuniões no ministério das Relações Exteriores e em outros organismos serão examinadas as maneiras de corrigir a relação Rússia-EUA atualmente em crise". A postagem ainda alerta que "declarações imprudentes de autoridades americanas correm o risco de provocar o colapso de relações já conflituosas".

O presidente americano deu a polêmica declaração em uma entrevista concedida à ABC News na última quarta-feira, 17. Na ocasião, o político foi questionado sobre a interferência russa nas últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que, de acordo com um relatório de inteligência, teria tentado promover a vitória de DonaldTrump.

"Logo verão o preço que ele vai pagar", disse Biden, em sua resposta.

Em seguida, a emissora perguntou se ele considerava Putin um assassino por ter sido acusado de envenenar o líder da oposição, Alexei Navalny. A resposta foi afirmativa.

Por esse motivo, o presidente da Câmara Baixa russa, Viacheslav Volodin, logo se manifestou dizendo que o americano "insultou" a toda a população russa com suas declarações.

Também o vice-presidente da Câmara Alta, Konstantin Kosachev, se posicionou, exigindo "explicações e desculpas”. O Klemlin, no entanto, não emitiu qualquer declaração oficial.

Sobre o Joe Biden 

No dia 7 de novembro, a projeção da agência Associated Press confirmou que o candidato democrata Joe Biden conseguiu atingir 274 delegados — 4 a mais do que o necessário —, sendo eleito o 46º presidente dos Estados Unidos. O presidenciável disputava a vaga contra o republicano Donald Trump, que buscava a reeleição. 

O anúncio da vitória ocorreu após o término da apuração no estado da Pensilvânia. Biden também venceu na contagem de votos totais, com mais de 4 milhões de votos. Veículos como a CNN, The New York Times e NBC apontaram a vitória do democrata.

Joe Biden não apenas é responsável por tirar o título do ex-apresentador de ‘O Aprendiz’, como também bateu um recorde do antecessor: É o mais velho a assumir o cargo de presidente dos Estados Unidos. Trump já havia declarado vitória no dia 4 de novembro, antes mesmo do encerramento da apuração.

Formado em história, ciência política e direito, Biden atuou por algum tempo como advogado antes ir para a área da política. Ele foi um senador bem-sucedido, certa vez tendo até seis mandatos consecutivos. 

As duas últimas vezes que tentou concorrer à presidência, não teve sucesso. Foi nessa segunda tentativa, inclusive, que ele se aproximou de Barack Obama, e os dois políticos acabaram formando a chapa que venceu as eleições de 2008 nos Estados Unidos. Biden foi o vice de Obama durante seus dois mandatos.