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Notícias / Gordofobia

Após sugerir uso de uniforme de grávida à empregada obesa, loja é condenada por gordofobia

O caso de gordofobia aconteceu com uma estoquista, em Belo Horizonte

Redação Publicado em 03/08/2022, às 14h46

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Imagem ilustrativa de roupas - Foto de Pexels, via Pixabay
Imagem ilustrativa de roupas - Foto de Pexels, via Pixabay

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a 1ª Vara do Trabalho de Pedro Leopoldo condenou uma loja de roupas femininas a pagar R$ 5 mil em indenização por danos morais a uma de suas funcionárias, por motivo de gordofobia no ambiente de trabalho.

A mulher trabalhava como estoquista e contou, em depoimento, que foi desrespeitada e constrangida por colegas de trabalho devido a sua forma física.  Ela afirmou que ao contar sobre ter um "problema de saúde no estômago, que demanda a realização de cirurgia”, a gerente teria lhe dito que a daria uniforme de grávida, já que suas roupas estavam “estourando”.

A vítima ainda relatou que a gestora ainda disse que ela “quase entalou” em um pneu. A empregadora confirmou que nunca ocorreu nenhuma reclamação ou registro sequer sobre brincadeiras impróprias feitas com a profissional.

Outra versão

Uma outra funcionária da loja também prestou depoimento, por ter presenciado algumas destas situações. De acordo com ela, ouvir comentários da gerente perguntando se a estoquista estava grávida e afirmando que ela não "conseguiria passar em determinados lugares", por conta do peso, era algo comum.

A sentença oficial avalia que "esses comentários não podem ter, como pano de fundo, alguma condição fisiológica ou a aparência do trabalhador, ainda mais quando são protagonizados por pessoas que detém parte do poder diretivo da empresa por delegação, no caso, a gerente", segundo o G1.

“Essa conduta, além de inaceitável em qualquer contexto social e profissional, é capaz, por si só, de ferir a dignidade do trabalhador”, ressaltou o juiz responsável pelo caso.

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