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Notícias / Brasil

Após suspeita de vacinação infantil irregular, MPF pede explicações

De acordo com novo relatório, crianças abaixo de 11 anos teriam recebido doses adultas até dezembro de 2021

Redação Publicado em 20/01/2022, às 15h14

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Imagem meramente ilustrativa - Getty Images
Imagem meramente ilustrativa - Getty Images

Após o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, ordenar que o Ministério Público fiscalize a vacinação de crianças, na última quarta-feira (19), um levantamento de dados da RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde) divulgado no mesmo dia, levantou a suspeita que mais de 50 mil crianças receberam doses erradas da vacina.

No entanto, os dados não englobam o mês de janeiro ou sequer o período após a liberação desta imunização, parando em dezembro de 2021. A tabela foi apresentada ao STF e informa o que pode acontecer caso falhe a fiscalização das vacinas permitidas pelo PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19).

De acordo com a cobertura do portal de notícias R7, a Advocacia-Geral da União (AGU) apontou que os números vieram dos próprios estados e podem conter erros, porém, ações estão sendo tomadas para corrigir o problema e garantir a segurança deste novo momento da imunização infantil no Brasil.

“Os indícios aqui coligidos sugerem, de forma ostensiva, que as diretrizes da Anvisa e do PNO podem estar sendo sistematicamente descumpridas em diversos entes federativos brasileiros quando da aplicação de vacinas contra a Covid-19 em menores de 18 anos”, AGU escreveu em nota oficial.

Apenas a vacina da Pfizer, com um terço da dose adulta, fora sido autorizada para crianças entre 5 e 11 anos, no entanto, mais de 14,5 mil crianças e adolescentes até 17 anos teriam recebido doses da AstraZeneca, outras 20 mil da CoronaVac e mais 1.200 da Janssen, segundo o relatório da RNDS.

Após a revelação deste relato, o Ministério Público Federal exigiu do Ministério da Saúde explicações, pedindo a contextualização de tópicos como em que locais exatamente as vacinas foram utilizadas de maneira irregular e se estes dados haviam sidos discutidos anteriormente à liberação da imunização infantil, em 4 de janeiro.