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Notícias / Estados Unidos

Após tiroteio, famílias de vítimas fecham acordo milionário com governo dos Estados Unidos

O caso aconteceu em 2018 e, segundo os parentes dos 17 mortos naquele dia, o FBI não atendeu as denuncias sobre o suspeito

Pamela Malva Publicado em 23/11/2021, às 20h00

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Homenagens deixadas na frente da escola após o tiroteio - Getty Images
Homenagens deixadas na frente da escola após o tiroteio - Getty Images

No dia 14 de fevereiro de 2018, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, na Flórida, matou pelo menos 17 pessoas ao efetuar diversos disparos no campus. Agora, famílias das vítimas fecharam um acordo milionário com o governo dos Estados Unidos, alegando que o FBI não impediu a tragédia, apesar das denúncias.

Acontece que, no dia do episódio que ficou conhecido como um dos tiroteios mais violentos dos EUA, as autoridades não atenderam às queixas sobre o atirador, segundo narraram as famílias das vítimas. Nesse sentido, o ex-aluno já teria deixado claro sua intenção de atacar a escola, além de falar sobre onde escondia suas armas.

Diante das acusações, o FBI reconheceu que não atendeu as denúncias — sendo que uma delas foi realizada um mês antes do ataque. Na época, as pistas sobre o suspeito indicavam sua “posse de arma, desejo de matar, comportamento errático e publicações perturbadoras nas redes sociais, bem como o potencial de dirigir um tiroteio”.

Depois do ataque, então, os advogados das famílias de Parkland entraram com quase duas dúzias de ações judiciais acerca do ocorrido. Foi assim que um primeiro acordo de US $ 25 milhões foi fechado com o distrito escolar do condado de Broward.

Agora, outro contrato milionário foi assinado pelas famílias das vítimas. Verificado pela BBC e pela CBS News, o novo acordo gira em torno dos US $ 125 milhões, mas ainda não foi confirmado por funcionários do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Responsável pela morte de 14 alunos e 3 empregados da escola, o atirador confessou ser culpado pelo tiroteio no mês passado, segundo a BBC. Sob 17 acusações de assassinato e de tentativa de homicídio, o ex-aluno pode receber uma sentença de morte.