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Notícias / África

Após trabalho social, britânica adota 14 crianças na Tanzânia

“Eu queria criar um lugar onde as crianças estivessem seguras e fossem amadas”, explicou Letty McMaster

Fabio Previdelli Publicado em 19/10/2020, às 12h52

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Letty McMaster e seus filhos - Divulgação
Letty McMaster e seus filhos - Divulgação

Em 2013, durante as férias da faculdade, a inglesa Letty McMaster, com 18 anos na época, resolveu que viajaria até a Tanzânia para fazer trabalho voluntário com órfãos durante um mês. No entanto, as péssimas condições de vida dos pequenos fizeram com que ela adotasse 14 crianças e fundasse a instituição “Street Children Iringa”. As informações são do Herald Sun.  

No país africano, McMaster percebeu que as crianças que vivam no orfanato eram vítimas de abusos físico, mentais e, em alguns casos, sexuais. Outro ponto que chamou a atenção da jovem foi o fato deles serem alimentados apenas uma vez por dia. 

"Muitos orfanatos são assim. É tudo apenas um truque para ganhar dinheiro e explorar as crianças", declarou. Motivada em melhorar a condição de vida dessas crianças, a jovem transformou sua viagem de um mês em três anos de dedicação na instituição. 

Porém, quando o orfanato anunciou que não funcionaria mais por falta de verbas, ela prometeu que faria de tudo para que os jovens não voltassem para as ruas. Assim, Letty adotou 9 adolescentes que viviam lá. 

Agora, aos 26 anos, ela acabou de adotar outras cinco crianças, totalizando 14 filhos. A família mora em uma casa em Iringa, na Tanzânia. “Eu queria criar um lugar onde as crianças estivessem seguras e fossem amadas”, disse.  

Alguns de seus filhos adotivos viviam em situação de rua e muitos deles frequentavam lixões ou estavam envolvidos com gangues para conseguirem se sustentar após a perda dos pais. Além dos adotados, McMaster também fundou uma ONG no país que, durante três dias na semana, acolhe outras crianças lhes dando comida e um abrigo.  

Todos os anos, Letty fica por nove meses com seus filhos em Iringa. Já no restante, ela retorna ao Reino Unido onde começa um trabalho de busca de doações para que possa sustentar seus filhos e as outras crianças cuidadas pela “Street Children Iringa”.