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Notícias / Arqueologia

Arqueólogos descobrem forte da era do rei Davi nas Colinas de Golã

Foi encontrada ainda uma gravura com duas figuras com os braços para cima, datando do período entre os séculos 9 e 11 a.C.

Isabela Barreiros Publicado em 11/11/2020, às 13h46

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Escavação arqueológica revela forte - Divulgação - Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA)
Escavação arqueológica revela forte - Divulgação - Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA)

Escavações arqueológicas realizadas nas Colinas de Golã revelaram o que se pensa ser o primeiro assentamento fortificado já encontrado na região. A descoberta anunciada pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) remonta à era do rei Davi, há pelo menos 3 mil anos atrás. 

Além da estrutura em si, foram localizadas gravuras que datam do período entre os séculos 9 e 11 a.C. Em uma delas, estavam retratados dois indivíduos com os braços para cima, o que, segundo os pesquisadores, pode ser uma representação de uma oração feita para a lua. 

Os especialistas identificaram ainda uma prateleira ou mesa feita de pedra, que provavelmente foi o altar usado para esse rito. Em cima dela, estava um pequeno item de uma figura segurando um tambor, objeto que também deveria fazer parte da cerimônia praticada no local.

O forte em questão possuía paredes com por volta de 1,5 m de altura, com grandes pedras de basalto. No entanto, ainda não se sabe exatamente quem eram os ocupantes da construção, pois os arqueólogos ainda estão examinando o local e colocando-o sob uma perspectiva histórica.

Ainda assim, uma das hipóteses é que o assentamento fortificado tenha sido habitado pelo povo gesurita, retratado na Bíblia. No livro religioso, eles estabeleceram sua capital na região próxima, no norte do mar da Galiléia. 

“No minuto em que os impérios egípcio e hitita são destruídos, há um grande vácuo. Não há historiador que escreva a história da época e voltamos a uma espécie de 'pré-história' na qual temos apenas artefatos físicos para basear nossas suposições. Então, vamos para o reino da especulação. É impossível saber o que realmente aconteceu ”, disse Ron Be'eri, consultor da IAA.