Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

O esqueleto de um homem que se afogou há 5 mil anos

Os restos mortais foram localizados em uma vala comum no deserto do Atacama

Redação Publicado em 19/02/2022, às 11h08 - Atualizado em 13/04/2022, às 08h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Esqueleto do pescador de 5 mil anos - Divulgação / Universidade de Southampton
Esqueleto do pescador de 5 mil anos - Divulgação / Universidade de Southampton

Arqueólogos da Universidade de Southampton, no Reino Unido, e da Universidade de Concepción, no Chile, analisaram recentemente os restos mortais de uma pessoa que viveu há mais de 5 mil anos. O esqueleto, encontrado em uma vala comum, é de um homem que morreu afogado no mar.

De acordo com os pesquisadores, foi possível determinar a causa da morte do indivíduo graças a vestígios de algas encontrados em seus ossos. O estudo completo será publicado no Journal of Archaeological Science no mês de abril deste ano. As informações são do portal Sputnik.

Nós sabemos muito pouco se os cemitérios em massa pré-históricos perto da costa podem ser o resultado de desastres naturais ou outras causas como guerra, fome e doenças. Isso nos deu aquela ideia súbita de desenvolver uma versão aprimorada de um teste forense moderno para ser usado em ossos antigos", disse James Goff, professor da Universidade de Southampton, em entrevista ao EurekAlert.

Segundo ele, que é um dos autores do estudo, a presença de algas nos restos mortais do homem indicam que ele engoliu água salgada antes de morrer. Conforme a fonte, esta foi a primeira vez em que esse tipo de teste foi realizado em uma pessoa pré-histórica .

"Ao olhar para o que encontramos em sua medula óssea, sabemos que ele se afogou em água salgada rasa. Podemos ver que o pobre homem engoliu sedimento em seus momentos finais e sedimentos não tendem a flutuar em concentrações suficientes em águas mais profundas", explicou o pesquisador.