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Notícias / Arqueologia

Arqueólogos encontram tartaruga grávida morta pelo Vesúvio em Pompeia

Além dos antigos moradores de Pompeia, a fauna e flora da cidade também sofreram com a erupção há quase 2 mil anos

Redação Publicado em 25/06/2022, às 08h58

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Restos de tartaruga descobertos em Pompeia - Divulgação/Parco Arqueológico Pompeia
Restos de tartaruga descobertos em Pompeia - Divulgação/Parco Arqueológico Pompeia

Arqueólogos se surpreenderam ao descobrirem os restos mortais de uma antiga tartaruga grávida de 14 cm, enterrada sob cinzas e rochas junto ao seu ovo, embaixo do piso de uma casa nas ruínas de Pompeia, na Itália.

A descoberta foi feita em meio às escavações realizadas em uma área que estava sendo reconstruída pelos antigos moradores da região. O prédio onde o réptil foi encontrado já estava destruído antes de ser atingido pelas cinzas do Monte Vesúvio em 79 d.C.

Crédito: Divulgação/Parco Arqueológico Pompeia

A cidade já havia sido atingida por um terremoto em 62 d.C. "Pompeia foi substancialmente destruída e nem todos os lugares puderam ser reconstruídos após o terremoto. A flora e a fauna do campo ao redor se mudaram para a cidade”, explicou o arqueólogo da Universidade de Oxford, Mark Robinson.

Como parou lá?

Crédito: Divulgação/Parco Arqueológico Pompeia

Há cerca de 2 mil anos, a tartaruga se enterrou em um pequeno buraco para tentar colocar seus filhotes e provavelmente estava buscando um lugar pacífico para realizar tal ato, mas acabou sendo morta pelo desastre vulcânico — assim como os antigos moradores dali.

Para Robinson — que descobriu os restos de outra tartaruga em Pompeia em 2002 — existem duas hipóteses para como o animal foi parar no local: a primeira é um trajeto feito da zona rural até a cidade antiga.

Uma [outra possibilidade] é que é uma tartaruga de estimação que possivelmente escapou e seguiu para as ruínas do grande terremoto", disse à BBC.
Ovo da tartaruga / Crédito: Divulgação/Parco Arqueológico Pompeia

"A cidade inteira era um canteiro de obras e, evidentemente, alguns espaços eram tão inutilizados que os animais selvagens podiam vagar, entrar e tentar botar seus ovos", acrescentou o diretor-geral de Pompeia, Gabriel Zuchtriegel.