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Notícias / Arqueologia

Arqueólogos lutam para salvar antiguidades de cemitério antes de represa inundá-lo

O local de Mersin, no Irã, que possui mais de 2 mil câmaras já descobertas, irá ficar submerso sob as águas da barragem Fenisk

Ingredi Brunato Publicado em 14/09/2020, às 07h15 - Atualizado às 18h15

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Fotografia de algumas das relíquias encontradas. - Divulgação/ Tehran
Fotografia de algumas das relíquias encontradas. - Divulgação/ Tehran

No condado de Mahdishahr, no Irã, existe um cemitério que já ofereceu importantes descobertas arqueológicas para pesquisadores da região. Agora, ele está prestes a ser inundado por uma represa local. 

As sepulturas do cemitério de Mersin possuem características comuns, como sua forma retangular, a presença de um único corpo em cada uma, e grandes pedras delimitando os locais de sepultamento. Já as relíquias do cemitério se constituem de cerâmicas e jóias da Idade do Ferro, pertencentes ao povo indo-europeu que veio para a região do Irã no século 17 a.C..

Segundo o departamento de turismo e patrimônio cultural da província, já foram descobertas mais de 2 mil câmaras tumulares no local. Isso explica a pressa dos arqueólogos, que estão fazendo um trabalho intensivo na área, na tentativa de recuperar mais tesouros do passado antes que tudo seja inundado pela barragem Fenisk. 

Outros itens encontrados no cemitério antigo incluem jarros de uma só alça, taças de bico de ponte, potes com bico e alça, potes pequenos, taças de pedestal e potes duplos unidos.