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Notícias / Arqueologia

Artefatos de 3.000 anos revelam preocupação de antigos britânicos com a pele

Os objetos foram encontrados em sepulturas durante as escavações na Escandinávia e pertenciam a pessoas de alto status

Nicoli Raveli Publicado em 16/05/2020, às 13h19

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Alfinete e um objeto feito de cerâmica, à esquerda, e uma pinça e navalha, à direita - Divulgação
Alfinete e um objeto feito de cerâmica, à esquerda, e uma pinça e navalha, à direita - Divulgação

Na Escandinávia, arqueólogos fizeram uma descoberta surpreendente. Artefatos de cerca de três mil anos, datados da Idade do Bronze, forneceram informações sobre a rotina dos antigos britânicos.

Os objetos foram descobertos durante uma escavação e, entre eles, há uma navalha e um par de pinças, ambos feitos à base de cobre, que estavam presentes em sepultamentos de um dos indivíduos que dispunham de alto status na época.

De acordo com os pesquisadores, alguns dos artefatos encontrados sugerem que, naquela época, existia uma preocupação com a estética. 

“Pinças e navalhas da Idade do Bronze foram encontradas em toda a Europa e dão pistas sobre a remoção de pelos, sugerindo que a aparência era importante e também ligada à identidade da população da Idade do Bronze”, afirmou a curadora do Museu de Docklands, em Londres, Kate Sumnall.

Além disso, também foram encontrados em terras europeias restos de um bracelete feito em bronze, fragmentos de machados, um alfinete decorado e um objeto feito de cerâmica, que acredita-se ter sido utilizado no processo da arte de tecer.

Fragmento de um bracelete / Crédito: Divulgação 

"Isso sugere que as ovelhas estavam sendo mantidas na área local e também fornece pistas sobre o que as pessoas da Idade do Bronze estavam vestindo, usando para cobertores ou talvez tapeçarias ou tapetes na casa”, afirmou Sumnall.

Partes de um machado / Crédito: Divulgação 

Agora, essas descobertas fazem parte do Havering Hoard, a maior coleção de objetos da época, que inclui 453 artefatos. Ademais, eles serão expostos no Museu de Docklands, em Londres, quando o mesmo puder ser reaberto após o surto do novo coronavírus.