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Notícias / Arqueologia

Artista reconstrói rosto de rei Henrique VII, fundador da Dinastia Tudor

Matt Loughrey liderou um projeto de fotografia histórica a partir de máscara funerária

Vanessa Centamori Publicado em 26/05/2020, às 12h02

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Reconstituição do rosto do monarca - Divulgação / Matt Loughrey / My Colorful Past
Reconstituição do rosto do monarca - Divulgação / Matt Loughrey / My Colorful Past

O rei Henrique VII, da Inglaterra, voltou à vida - o rosto do soberano foi reconstruído em um projeto de fotografia histórica de alta tecnologia, liderado pelo artista irlandês Matt Loughrey. Isso só foi possível a partir da análise da máscara funerária do antigo monarca.

O rei reconstituído foi quem fundou a Dinastia Tudor, que perpetuou durante os anos 1485 e 1603. O estadista começou a governar quando tinha apenas 28 anos de idade, após ele reunir um enorme exército.

Em 1485, o futuro rei partiu da Borgonha para sua terra natal, no País de Gales, onde se juntou aos soldados que tinham desembarcado em Mill Bay, na costa de Pembrokeshire, em 7 de agosto. Eles marcharam para o interior, ao fecharem Londres.

Detalhe da reconstituição do rosto do monarca / Crédito: Divulgação / Matt Loughrey / My Colorful Past

Alguns dias depois, em 22 de agosto de 1485, em Bosworth, uma pequena cidade em Leicestershire, o Henrique derrotou um exército de forças rivais do rei Ricardo III, na Batalha de Bosworth Field. Tal acontecimento encerrou a Guerra das Rosas.

Como resultado, o vencedor do conflito foi coroado Henrique VII da Inglaterra. Ele morreu de tuberculose em 21 de abril de 1509. Sua máscara da morte, a partir da qual a reconstrução de seu rosto foi feita, foi transportada junto do caixão do monarca para a Abadia de Westminster, em Londres. 

Em uma entrevista ao site Ancient Origins, o artista responsável pela reconstrução do rosto do rei disse que começou a estudar como redefinir a fotografia histórica usando a colorização. Aos poucos, começou a se familiarizar com novas técnicas.

Matt ainda disse que seu principal obstáculo era localizar o "realismo e a relacionabilidade" da peça. Entre seus projetos, ele já recriou vários outros nomes históricos de peso, como Mary I, Rainha da Escócia; o pistoleiro Billy the Kid e o fora de lei Jessie James.