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Notícias / Arqueologia

Árvore centenária: cientistas solucionam mistério de 1924

A origem e o objetivo do pinheiro de 6 metros permaneceram nebulosos por mais de 90 anos — até que cientistas modernos desvendaram o enigma

Pamela Malva Publicado em 19/03/2020, às 15h30

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Reconstrução de Pueblo Bonito com a árvore na praça central - Divulgação
Reconstrução de Pueblo Bonito com a árvore na praça central - Divulgação

A existência de uma árvore em especial vem intrigando cientistas do Novo México desde os anos 1920. Hoje, através da Dendrocronologia — ciência que analisa os anéis formados em troncos —, cientistas desvendaram o mistério.

Em meados de 1924, um grupo de arqueólogos da National Geographic Society estudavam o solo de Pueblo Bonito, nos Estados Unidos. Durante as escavações, encontraram o tronco de uma única árvore — um pinheiro de 6 metros de altura.

Na época, os especialistas se assustaram com a raridade da situação: aquela árvore era a única em todo o sítio arqueológico. O que ela fazia ali? Por que era a única? Para que servia? Durante anos, todas essas questões continuaram sem respostas.

Tronco do pinheiro analisado pelos cientistas da Universidade do Arizona / Crédito: Universidade do Arizona  

Publicada na revista American Antiquity, a nova pesquisa feita pela Universidade do Arizona buscou resolver todas as perguntas já feitas sobre a árvore. Em uma análise minuciosa do tronco encontrado, os cientistas puderam determinar a origem do pinheiro e qual era seu papel na antiga sociedade de Pueblo Bonito.

Segundo Jeffrey Dean, o co-autor do estudo, a árvore não cresceu na praça onde foi encontrada. O tronco, que já estava bastante corroído quando foi encontrado, não apresentava raízes, o que quer dizer que a planta foi movida.

Dessa forma, a árvore provavelmente foi retirada cordilheira Chuska, onde viveu por mais de 250 anos. Após ser transportada, ela foi usada para algum fim estrutural, possivelmente para servir como poste ou viga — anteriormente, imaginava-se que a árvore desempenhava algum papel simbólico, teoria que, agora, foi rejeitada.