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Notícias / Arqueologia

Aspecto curioso de crematório da Idade do Bronze surpreende pesquisadores

O sítio arqueológico, que está localizado na Itália, apenas foi alvo de estudos recentemente

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 01/06/2022, às 15h22

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Fotografia do local estudado - Divulgação/ Ufficio Beni Archeologici di Bolzano
Fotografia do local estudado - Divulgação/ Ufficio Beni Archeologici di Bolzano

Em um estudo que uniu pesquisadores de instituições italianas e norte-americanas, foi analisado o crematório de Salorno-Dos de la Forca, um sítio arqueológico datado do período entre 1150 a.C. e 950 a.C., que corresponde ao fim da Idade do Bronze

O local, que fica na porção norte da Itália, foi descoberto ainda na década de 80, porém apenas foi alvo de uma pesquisa aprofundada recentemente. Contava com restos de ossos, cacos de cerâmica e estatuetas de bronze. 

De acordo com as conclusões publicadas em um artigo da revista científica Plos One no último mês de maio, foram identificados os restos mortais de um total de 172 indivíduos no crematório.

O fato é curioso porque significa que as cinzas das pessoas queimadas ali não foram enterradas posteriormente, e sim deixadas expostas ao clima e à passagem do tempo, segundo informações apuradas pelo Phys.org. 

Descaso? 

As decisões tomadas pelas populações humanas da Idade do Bronze neste crematório específico surpreenderam os cientistas, que ainda não sabem dizer o motivo por trás delas. 

Uma das hipóteses levantadas pelo estudo é que os indivíduos cujas cinzas foram encontradas teriam sido queimados como parte de alguma atividade ritualística. 

Outro detalhe de relevância, é que o local teria contado com alguma espécie de proteção no período em que era usado para que os restos mortais tenham permanecido agrupados nele, de forma que os ossos, embora deixados na superfície, não teriam sido tratados com descaso. 

+ Confira o estudo na íntegra clicando neste link