Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Personagem

Assassino de John Lennon pede desculpas a Yoko Ono e revela que sentia inveja de ex-Beatle

Em transcrição de processo, Mark Chapman afirmou que pretende “falar às pessoas sobre o senhor” caso consiga condicional

Redação Publicado em 22/09/2020, às 20h29

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Lennon em photoshoot - Wikimedia Commons
Lennon em photoshoot - Wikimedia Commons

Era uma segunda-feira, 8 de dezembro de 1980, pouco antes das 22h, John Lennon estava em frente ao Edifício Dakota, onde vivia, quando autografava seu recém-lançado álbum Double Fantasy para Mark Chapman: aquele mesmo que mais tarde puxaria o gatilho dando fim à vida do ícone do rock mundial.

Chapman foi condenado à prisão perpétua, cumpriu 20 anos de pena e ficou elegível para liberdade condicional em 2000. Com o 11º pedido negado, ele ainda pode solicitar outra vez uma nova chance de sair da prisão daqui dois anos. 

Mark David Chapman, assassino de John Lennon, em entrevista antiga para a CNN / Crédito: Carlos Cobas/Youtube/CNN/Divulgação

Em uma nova audiência, o criminoso, que já havia tentado justificar o assassinato anteriormente, pediu desculpas a Yoko Ono, que presenciou o trágico episódio. Conforme divulgado pelo Daily Star, numa transcrição do processo o assassino comentou sobre o que motivou o crime que abalou o mundo.

"Eu sabia que era errado e fiz isso pela glória. Uma palavra, apenas glória. É isso. Ele era famoso, extremamente famoso. Por isso estava no topo da lista. Quero acrescentar e enfatizar que foi um ato extremamente egoísta. Sinto muito pela dor que causei a (Yoko), eu penso nisso o tempo todo", afirmou Chapman.

O criminoso ainda declarou inveja diante da vida que o ex-Beatle levava. Segundo Mark, ele se sentia "com raiva e ciúme em comparação ao jeito que eu vivia naquela época. Havia inveja ali". Em outro momento, fora alegado que o lunático pretende “falar às pessoas sobre o senhor”, se tiver a chance de cumprir a condicional.