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Notícias / Atacama

Assim como Atacama: 6 crateras gigantes que chocaram o mundo

Após buraco em Atacama, mostramos outros 6 fenômenos que intrigaram o mundo

Matheus Botosso, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 05/08/2022, às 12h03

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Imagem Assim como Atacama: 6 crateras gigantes que chocaram o mundo

Um buraco com 32 metros de diâmetro e 64 metros de profundidade apareceu no deserto de Atacama, no Chile, e deixou as autoridades locais em alerta desde o último final de semana, 30. Porém, esse buraco não foi o primeiro que apareceu repentinamente, outras crateras, buracos e fendas também já geraram preocupações antes, algumas delas com alguns mistérios quanto ao seu surgimento.

Segundo a imprensa local, a profundidade do buraco no Atacama, foi estimada como equivalente a 26 pavimentos de um edifício. O prefeito de Tierra Amarilla, Cristóbal Zúñiga, alertou que a cratera "ainda está ativa" e cresce em direção às casas.

"Estamos preocupados, pois é um medo constante o fato de estarmos cercados por jazidas de mineração e obras subterrâneas sob nossa comunidade", completou o prefeito.

Fenômenos em outros países

A seguir, vamos mostrar uma lista em ordem cronológica com outros fenômenos que chocaram as pessoas e que guardam mistérios que até hoje nunca resolvidos:

Lêmen

Conhecido como "poço do inferno" pela população local, por conta dos seus 30 metros de largura e 112 metros de profundidade, essa cratera é uma velha conhecida, com séculos de existência no deserto de Al-Mahra, no Lêmen.

Exploradores desceram pela primeira vez no local em 2021. Eles encontraram pérolas formadas por sais de cálcio levados pelo gotejamento da água das chuvas, além de cobras e bichos mortos.

Imagem retirada no canal do Youtube AFP Portugês.

México

Em 2011, surgiu no México um buraco de cerca de 30 metros de diâmetro após um "forte estrondo", no povoado de Santa Maria Zacatepec, o buraco ultrapassou os 125 metros de diâmetros e 45 de profundidade, e chegou a engolir casas da região.

Após alguns meses de investigações, o governo mexicano descobriu que o buraco foi ocasionado por um "processo natural de dissolução de calcário", sem qualquer evidência de ser ocasionado por atividade humana.

Imagem retirada no canal do Youtube El Sol de Publa

Rússia

Em 2014, em um local conhecido como "fim do mundo", na província de Yamal, na Sibéria, surgiu uma cratera com cerca de 80 metros de diâmetro e 50 de profundidade. Ela foi a primeira de uma série de buracos do tipo que surgiram na região.

Hoje, ao todo, 17 buracos do tipo foram contabilizados na área. A razão do surgimento dos buracos, que têm a cor das paredes internas escura, ainda é um mistério para cientistas, porém, as hipóteses levantadas para as causas das crateras são por conta do derretimento do gelo na região, por conta do aquecimento global.

Imagem retirada no canal do Youtube Ямал Медиа 

Antártica

Em 2017, um buraco com quase 10 mil quilômetros quadrados apareceu no continente antártico, crescendo ao longo de seis semanas e chegando quase ao tamanho do estado do Paraná.

O buraco havia aparecido pela primeira vez em 1974 e "desapareceu" por décadas, voltando a intrigar os cientistas em 2017, quando ressurgiu no período do inverno. Um estudo publicado em 2019, pelo 'Journal of Geophysical Research: Atmospheres', revista científica dos Estados unidos, mostrou que ciclones intensos registrados na região podem ter levado o gelo para longe na região.

Imagem: Nasa/Divulgação

Quênia

Em março de 2018, uma enorme fenda começou a se abrir em Mai Mahiu, um pequeno vilarejo rural na Quênia. De acordo com a BBC, essa fenda "única no planeta" está ligada a uma falha tectônica conhecida como Vale da Grande Fenda, na África Ocidental, que se estende por mais de 3 mil quilômetros, passando pelo Golfo de Adén, no Norte, até o Zimbábue, no sul.

Imagem retirada no canal do Youtube Nation

China

Recentemente, em 2022, um time de cientistas chineses encontrou um buraco com 192 metros de profundidade com entradas para cavernas e uma "pequena floresta" dentro. Após exploração no local, cientistas acharam três árvores de 40 metros de altura, que cresciam em direção à entrada solar.

O buraco não foi considerado uma "surpresa" para os especialistas, já que a região sudeste do país, onde o buraco foi encontrado, é caracterizada por ter um relevo cársico, marcado por dissoluções químicas de rochas.

Foto: Cortesia Expedição de Guangxi

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