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Notícias / Brasil

Ativista conta como usou a própria calcinha para ’salvar a vida’ de dois jumentos

Inusitado episódio aconteceu em uma rodovia na região metropolitana de Fortaleza

Fabio Previdelli Publicado em 16/10/2021, às 14h19

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Ativista que resgatou dois jumentos - Divulgação/Instagram/@apa_fortaleza
Ativista que resgatou dois jumentos - Divulgação/Instagram/@apa_fortaleza

Presidente da organização Anjos da Proteção Animal (APA), Stefani Marinho Rodrigues, de 41 anos, viveu uma situação um tanto quanto inusitada para salvar uma dupla de jumentos que estava solta no Abel Viário, rodovia que fica na região metropolitana de Fortaleza. O caso aconteceu no último domingo, 10. 

Rodrigues viu os animais perdidos, deixou seu carro encostado na estrada e os levou até um posto de gasolina, onde pediu ajuda para funcionários e clientes do estabelecimento.  

A mulher queria um pedaço de corda para deixá-los presos até que um veículo de resgate chegasse para levá-los até um santuário. Porém, a ativista foi ignorada pelas pessoas. Foi então que ela arranjou um jeito um tanto quanto inusitado para conter os animais. 

"Fui colocando os animais [no posto de gasolina] e já pedindo ajuda para as pessoas, para ver se elas se solidarizavam com a situação. Pedi corda, barbante, algum instrumento, só para poder laçar, enquanto eu chamaria o reboque. Só que no momento ninguém ajudou, nem as pessoas que estavam abastecendo. Eles só riam. A única maneira que eu pensei era a calcinha", revelou Stefani ao UOL. 

“Eu pensei: 'Gente, eu vesti uma calcinha que estica!'. Eu estava tão nervosa pela situação que tirei. Foi uma situação cômica, mas algo que foi de forma involuntária. A única peça que tinha no meu corpo que esticava era minha calcinha e eu ia conseguir ficar segurando o animal, tanto que a minha calcinha esticou muito. Ela não serve mais e vai ficar guardada como lembrança de um instrumento de salvar vidas", completa.  

A presidente da APA contou que ainda teve que esperar uma hora e meia até o carro que levaria os animas chegasse. “Não me arrependo, faria de novo. Eu recebi críticas construtivas e destrutivas, mas o que vale é a minha consciência. Se fosse preciso ficar nua para salvar vidas, eu ficaria”.