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Notícias / China

Ativista é condenada por fazer vigília pela Praça Tiananmen

É a segunda vez que Chow Hang Tung é sentenciada pelas homenagens às vítimas do Massacre da Praça da Paz Celestial de 1989

Isabela Barreiros Publicado em 04/01/2022, às 09h40

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A ativista Chow Hang Tung - Iris Tong via Wikimedia Commons
A ativista Chow Hang Tung - Iris Tong via Wikimedia Commons

A ativista Chow Hang Tung foi condenada a 15 meses de prisão por um tribunal de Hong Kong por ter organizado e participado de uma vigília que homenageava as vítimas do Massacre da Praça da Paz Celestial de 1989.

Ela já havia recebido uma sentença por uma situação semelhante no ano passado, quando também incitou um evento pacífico para marcar o evento, que causa muita polêmica na China.

Agora, Chow deverá cumprir as penas paralelamente e passar um total de 22 meses na cadeia, visto que foi condenada pelas vigílias de 2020 e 2021, desde que as autoridades de Hong Kong proibiram tal tipo de celebração alegando restrições da covid-19.

No ano passado, a ativista foi presa após publicar dois artigos em que convocava a população a acender velas para relembrar os mortos pela repressão. A magistrada Amy Chan decidiu no tribunal desta terça-feira, 4, que ela estava incitando a quebra de regras.

A lei nunca permite que alguém exerça sua liberdade por meios ilícitos", disse Chan, segundo a agência de notícias AFP.

Chow se declarou inocente das acusações e ressaltou que queria "incitar os outros a não esquecerem o dia 4 de junho", e não levá-los a se reunirem. Após receber o veredito da condenação, ela afirmou:

Pode-se prever que o espaço público para discutir 4 de junho desaparecerá totalmente. A tirania é gananciosa, as linhas vermelhas continuarão se expandindo."

+++Saiba mais sobre o Massacre da Praça da Paz Celestial de 1989 por meio desta reportagem da Aventuras na História.