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Notícias / Rússia

Ativista que convocou protestos anti-guerra é detida pela Rússia

Marina Litvinovich, ativista de Moscou, havia pedido que os russos fizessem manifestações contra a invasão à Ucrânia

Redação Publicado em 24/02/2022, às 11h32

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A ativista Marina Litvinovich em 2009 - Divulgação/Youtube/yukoscase
A ativista Marina Litvinovich em 2009 - Divulgação/Youtube/yukoscase

Uma ativista foi detida nesta quinta-feira, 24, na Rússia após convocar protestos contra a guerra depois de o país iniciar uma operação militar responsável por invadir e atacar a Ucrânia.

Marina Litvinovich, ativista de Moscou, informou a detenção por meio do aplicativo do Telegram. A informação foi confirmada mais tarde pela agência de notícias Reuters, que conseguiu se comunicar com ela separadamente.

"Fui detida ao sair de casa", escreveu Litvinovich.

A ativista havia solicitado que russos se reunissem em manifestações em diferentes cidades ao redor do país com o intuito de protestar contra a guerra, temida após os ataques realizados pelo governo da Rússia ao território vizinho.

Invasão na Ucrânia

Após semanas de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin iniciou o que chamou de 'operação militar especial' da Rússia na Ucrânia, como repercutiu a Fox News nesta quinta-feira, 24. 

De acordo com o veículo internacional, através de um pronunciamento, o presidente da Rússia disse que o confronto com as forças ucranianas é 'inevitável'. 

Tomei a decisão de conduzir uma operação militar especial. Nossa análise concluiu que nosso confronto com essas forças (ucranianas) é inevitável". 

'Consequências'

Putin, que descreve a ação como uma resposta a supostas 'ameaças da Ucrânia', mandou recado para nações que tentarem intervir na 'operação'.

"(...) Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história", disse ele.

Segundo levantamento preliminar da Polícia Nacional e o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia, até o momento, ao menos 63 pessoas morreram, entre civis e militares, após a invasão. Além do mais, ao menos 20 militares foram feridos nas cidades Nikolaev, Berdyansk, Skadovsk, Myrhorod e Odessa.