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Notícias / Bolsonaro

Autor de facada em Bolsonaro será periciado no mês que vem

Exame pode determinar soltura de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada em Bolsonaro

Redação Publicado em 27/06/2022, às 17h31

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Adélio no momento da prisão - Divulgação / Polícia Militar de Minas Gerais
Adélio no momento da prisão - Divulgação / Polícia Militar de Minas Gerais

Nesta segunda-feira, 27, o juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, agendou para o dia 25 de julho uma perícia médica para avaliar a periculosidade de Adélio Bispo de Oliveira — responsável por dar uma facada em Jair Bolsonaro em 2018.

O exame avaliará se o quadro mental de Adélio sofreu alguma alteração ou se ainda é o mesmo. O procedimento também estipulará se ele ainda oferece algum tipo de perigo à sociedade, o que pode acarretar em sua soltura.

Os profissionais irão responder quesitos apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU), entre eles, se o quadro de saúde mental apresentado pelo paciente no exame pericial citado na sentença persiste”, diz o órgão em comunicado à imprensa. 

Para realizar os exames serão designados dois médicos: um de João Pessoa e outro do Rio de Janeiro, que irão até a prisão em Campo Grande onde Adélio encontra-se preso.

De acordo com o portal da Band, como Oliveira possui o benefício de justiça gratuita, os custos serão arcados pelo Governo Federal. Os resultados da perícia deverão ser divulgados em até um mês após a data estipulada. 

O quadro de Adélio

Após dar uma facada no presidente Jair Bolsonaro em 6 de setembro de 2018, Adélio Bispo de Oliveira acabou sendo absolvido, em junho de 2019, pela Justiça de Minas Gerais.

À época, ele foi considerado inimputável, portanto, incapaz de ser condenado criminalmente, após um laudo constatar que ele apresentava um quadro de “Transtorno Delirante Persistente”, recorda o Congresso em Foco. 

A sentença, proferida em 12 de junho de 2019, determinava que uma perícia médica para determinar suas condições mentais deveria ser novamente realizada em até 3 anos, prazo que se encerra em 12 de junho deste ano.