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Notícias / Brasil

Autoridade da UE culpa governo Bolsonaro por caso de Bruno Pereira e Dom Philips

Anna Cavazzini acredita que certas ações recentes do governo brasileiro criaram ambiente hostil a ativistas ambientais

Redação Publicado em 16/06/2022, às 15h54

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Jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira na floresta amazônica - Divulgação/ TV Globo
Jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira na floresta amazônica - Divulgação/ TV Globo

A vice-presidente do Parlamento Europeu para assuntos relacionados ao Brasil, Anna Cavazzini, comentou recentemente a situação do desaparecimento do jornalista britânico Dom Philips e o indigenista Bruno Pereiradurante uma viagem pela Amazônia. 

"As mortes do jornalista Dom Phillips e do ativista dos direitos indígenas Bruno Pereira são notícias terríveis. As autoridades brasileiras devem investigar imediatamente os antecedentes destes assassinatos e levar os responsáveis à Justiça", afirmou a política alemã, conforme apurado pela coluna de Jamil Chade do UOL. 

Ao abordar o caso de repercussão internacional, Cavazzini, que é uma autoridade na defesa do meio ambiente, revelou acreditar que a administração de Jair Bolsonaro nos últimos anos pode ter contribuído para a tragédia. 

Estes assassinatos são também uma consequência da difamação dos ativistas humanos e ambientais pelo presidente Bolsonaro e do desmantelamento da legislação ambiental e de direitos humanos", apontou ela. 

Relembre o incidente

Dom Philips e Bruno foram vistos pela última vez no dia 5 de junho, enquanto faziam uma viagem pela Terra Indígena do Vale do Javari.

Na última segunda-feira, 13, a esposa do jornalista inglês afirmou ter recebido um telefonema da Polícia Federal brasileira anunciando a localização dos corpos, contudo o órgão em si divulgou uma nota naquele mesmo dia negando o ato. 

Dessa forma, a dúvida permeia a situação do desaparecimento da dupla. Um dos últimos dedobramentos, por sua vez, foi a confissão por parte do principal suspeito, Amarildo da Costa Silveira, que é um morador da região amazônica onde os dois foram vistos pela última vez, de que os havia esquartejado e enterrado.