Os integrantes foram questionados se trocariam o nome do grupo belga em razão da nova variante de covid-19
Isabela Barreiros Publicado em 08/12/2021, às 09h44
Uma banda de death metal da Bélgica foi alvo de polêmica depois que a OMS (Organização Mundial de Saúde) decidiu nomear a nova variante de covid-19 de “ômicron”. Isso porque as duas compartilham o nome, embora não estejam minimamente relacionadas.
A cepa do novo coronavírus foi classificada como “preocupante” pelo órgão e é encarada pelos profissionais de saúde como “de alta transmissibilidade”. Batizada com a 15ª letra do alfabeto grego, a variante vem causando preocupação no mundo todo.
Sean, Corin, Ignace e Philippe, integrantes da ‘Omicron’, passaram a ser questionados sobre o nome da banda assim que a OMS anunciou a denominação da B.1.1.529. Afinal, eles vão mudar de nome?
“[Estamos] planejando mudar nosso nome? De jeito nenhum. Não vamos deixar um vírus determinar a forma como nosso conceito deve ser percebido”, declararam os membros em uma entrevista à Vice.
Eles disseram que, no começo, tiveram receio de que o grupo ganhasse uma conotação negativa em decorrência da variante do novo coronavírus, mas que perceberam que isso ajudou a banda a crescer, com uma maior exposição na indústria musical.
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“Sentimos que isso poderia nos dar a exposição necessária para bandas [começando] em um mundo superlotado com músicos tentando deixar sua marca,” explicaram, como repercutiu a Rolling Stone Brasil.
Os músicos destacaram a responsabilidade da banda devido ao nome da variante ao afirmarem: “Ainda vamos agir com cuidado aqui, porque não queremos que o mundo pense que estamos prosperando com o sofrimento de outras pessoas.”
Durante a conversa, os artistas aproveitaram para contar como surgiu a ideia do nome da banda. Segundo explicaram à Vice, ‘Omicron’ foi escolhido em homenagem à estrela Omicron Cygni, porque o guitarrista Philippe gosta muito de espaço e alienígenas.
