Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Estados Unidos

Biden quer que Rússia seja julgada por crimes de guerra

Para o presidente norte-americano, Putin precisa ser responsabilizado por 'atrocidades' na Ucrânia

Redação Publicado em 05/04/2022, às 08h11

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
O presidente norte-americano, Joe Biden - Getty Images
O presidente norte-americano, Joe Biden - Getty Images

O presidente norte-americano, Joe Biden, pediu na última segunda-feira, 4, que a Rússia seja julgada por "crimes de guerra" em razão de supostos ataques contra contra civis cometidos na cidade ucraniana de Bucha. O político também declarou que deseja impor novas sanções a Moscou.

Ontem, o líder estadunidense voltou chamar o presidente russo, Vladimir Putin, de "criminoso de guerra" e afirmou que o mesmo seria uma pessoa brutal. "Ele tem que ser responsabilizado", disse Biden a um grupo de jornalistas.

De acordo com informações do jornal O Globo, horas depois do pronunciamento, o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, comunicou que os EUA irão consultar seus aliados acerca da responsabilidade de Putin no Tribunal Penal Internacional ou em outro local.

"O TPI é um local onde crimes de guerra foram julgados no passado, mas houve outros exemplos em outros conflitos onde outros mecanismos foram criados" apontou Sullivan. "A participação permanente da Rússia no Conselho de Segurança da ONU significa que qualquer responsabilização por crimes de guerra pode ser bloqueada por Moscou."

Além disso, os EUA também passaram a apoiar, a pedido das autoridades ucranianas, uma equipe de promotores internacionais que tem coletado e analisado "evidências de atrocidades", com a finalidade de responsabilizar os culpados, conforme informou o Departamento de Estado.

"Estamos rastreando e documentando atrocidades e compartilhando informações com instituições que trabalham para chegar aos responsáveis", declarou Ned Price, porta-voz do departamento.