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Notícias / Brasil

Bolsonaro critica o nazismo e o compara com o comunismo

"A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente”, disse o presidente em seu Twitter

Fabio Previdelli Publicado em 10/02/2022, às 10h44

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O presidente Jair Bolsonaro - Getty Images
O presidente Jair Bolsonaro - Getty Images

Um dia após o procurador-geral da República Augusto Aras determinar que o deputado federal Kim Kataguiri e o ex-apresentador do Flow PodcastBruno Aiub, o Monark, sejam investigados por possível apologia ao nazismo, o presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para falar sobre o assunto. 

Sem citar o episódio em si, Bolsonaro tuitou na noite de ontem, 9, que ideologias totalitárias, como o nazismo, que coloca em xeque os direitos básicos e fundamentais das pessoas, deve ser repudiado “de forma irrestrita e permanente”.

"A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade", escreveu. 

Ao citar a diversidade da família brasileira, Bolsonaro afirmou que somos um povo maravilhoso e acolhedor, ressaltando que o Brasil nunca terá “solo fértil” para governos autoritários, visto que “o amor pela liberdade” corre em nossas veias. 

Que o momento seja de reflexão, de amadurecimento, a respeito de qual ambiente queremos criar para o Brasil. Tenhamos todos mais juízo e responsabilidade. Precisamos continuar trabalhando pelo futuro de nossa nação”, continua. 

Bolsonaro ainda diz que deseja combater outras organizações com ideologias antissemitas e que pregam a divisão da população, “como o comunismo”, que em suas palavras dizimou “milhões de inocentes ao redor do mundo”.

“É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis”, declarou. 

Esta, porém, não é a primeira vez que o chefe de Estado comenta o acontecido. Conforme aponta o UOL, depois que diversas comunidades judaicas publicaram uma nota de repúdio às falas de Monark, o presidente defendeu que seu governo foi o que “mais aproximou o nosso país dos judeus”.

“Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo", relatou.