Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Astronomia

Buraco Negro supermassivo da nossa galáxia produz misterioso clarão brilhante

Astrônomos ainda buscam explicações sobre o que causou o show de luzes celestes

Fabio Previdelli Publicado em 12/08/2019, às 13h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Localizado no coração da Via Láctea, o buraco negro supermassivo Sagitário A* é considerado bastante calmo. Os níveis de atividades registradas ao longo dos anos são considerados baixos, com flutuações mínimas em seu brilho. No entanto, um misterioso clarão brilhante chamou a atenção de cientistas dos Estados Unidos e da Europa.

O astrônomo Tuan Do e seus colegas, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), passaram quatro noites estudando o Sagitário A* e relataram uma fonte luminosa irradiando um brilho  75 vezes maior que o convencional. “Fiquei bastante surpreso no começo e depois muito animado” disse Tuan Do.

“O buraco negro era tão brilhante que inicialmente eu confundi com a estrela S0-2, porque eu nunca tinha visto Sagitário A* tão brilhante”, completou o astrônomo. Porém, ainda não se pode explicar totalmente o que causou o flash, que foi registrado por mais de duas horas.

É provável que a mudança seja causada por um aumento na quantidade de gás sendo sugado para o buraco negro. O ano passado foi o período que a estrela S0-2 passou mais perto de Sagitário A*, cerca de 17 horas-luz, o que pode ter afetado a forma como os gases fluem para dentro do buraco. Essa ação pode levar a uma variação maior de atividades e a uma menor previsibilidade deles.

A única maneira de entender — ou tentar entender — o que causou o show de luzes celestes, é coletando mais dados do ocorrido. A equipe aguarda por informações de outros telescópios, incluindo o Spitzer e o Chandra, para compreender o fenômeno ocorrido em Sagitário A*. “Talvez nossos modelos precisem ser atualizados. Ainda não temos dados suficientes para uma explicação física definitiva”, concluiu Tuan Do.