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Notícias / Alpinistas

Cadáveres de alpinistas são encontrados na 2ª montanha mais alta do mundo

Família do canadense morto na montanha K2 disse que ele “viveu plenamente até o fim”

Redação Publicado em 28/07/2022, às 10h23

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Os alpinistas Matthew Eakin e Richard Cartier (penúltimo e antepenúltimo à direita) - Divulgação/Instagram
Os alpinistas Matthew Eakin e Richard Cartier (penúltimo e antepenúltimo à direita) - Divulgação/Instagram

Os corpos de dois alpinistas — um australiano e outro canadense — foram descobertos por equipes de resgate nas encostas da segunda montanha mais alta do mundo, a K2, situada no Paquistão, que registra cerca de 8.611 metros de altura.

Os restos mortais foram identificados como sendo do australiano Matthew Eakin e do canadense Richard Cartier, que estavam desaparecidos desde a última semana, quando estavam fazendo uma descida do acampamento 2 para o acampamento 1 na montanha.

A morte do alpinista australiano foi confirmada por um porta-voz do Departamento Australiano de Relações Exteriores e Comércio e os corpos dos dois foram encontrados na terça-feira, 26.

Segundo a Pajhwok Afghan News, Cartier estava acompanhado de outro canadense, Justin Dube-Fahmy, e do alpinista afegão Ali Akbar Sakhi, que também morreu na última semana em decorrência de um ataque cardíaco enquanto descia a K2.

Dube-Fahmy relatava em seu perfil no Instagram e Facebook a expedição do trio na segunda montanha mais alta do mundo e fez uma última publicação no dia 21 de julho, antes das mortes dos companheiros.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, as autoridades acreditam que o australiano e o canadense tenham morrido na montanha após caírem em uma encosta íngreme de neve enquanto faziam a descida dos acampamentos.

Relatos da família

Cartier foi considerado um dos mais experientes alpinistas de todo o Canadá e era um médico de cuidados paliativos no Quebec, informou a emissora CTV News. Para a família, ele “viveu plenamente até o fim”.

“Como Richard disse tão bem em seu trabalho em cuidados paliativos, 'as pessoas morrem do jeito que viveram'. Esse foi o caso de Richard”, acrescentou a família em nota.

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