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Notícias / Crimes

Capitão Augusto ofende Exército Brasileiro ao falar que seus soldados estão "passeando de caminhão"

Parlamentar e ex-PM, ele ainda afirmou que a Força Armada vive aquartelada, "treinando para uma guerra que nunca vai existir". Confira o resto de sua fala!

André Nogueira Publicado em 02/03/2020, às 09h00 - Atualizado às 10h09

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Capitão Augusto - Câmara dos Deputados
Capitão Augusto - Câmara dos Deputados

O capitão da Polícia Militar e atualmente deputado federal por São Paulo José Augusto Rosa causou polêmica e ofendeu publicamente o Exército Brasileiro ao comentar a fala de um jovem fuzileiro que vazou no Facebook durante a intervenção ocorrida no Ceará. No caso, o recruta chamou os PMs de vagabundos, mas já se retratou, diferentemente de Augusto.

Entre as ofensas apresentadas (em tópicos), destacaram-se as falas em que o oficial diz que o jovem “não está fazendo patrulhamento, nem sabe o que é isso”, pois estaria “passeando de caminhão”, e que o exército está “treinando para uma guerra que nunca vai existir”, enquanto os PMs “estão morrendo nas trincheiras”. Ele ainda afirmou que o recruta “em seu primeiro tiroteio estará escondido embaixo do caminhão ligando para 190”.

Publicação do oficial da PM / Crédito: Divulgação/Facebook

A posição da maioria dos oficiais foi clara: o peso de uma besteira sair da boca de um jovem de 19 aos, no calor da ação, tem muito menos peso que uma ofensa desse nível por parte de um oficial e deputado maduro, segundo a revista Sociedade Militar. O desprezo do ex-PM pelas Forças Armadas não surpreendeu, dado seu histórico de conflitos durante a tentativa de montar o Partido Militar Brasileiro.

A fala pode acarretar em possíveis punições marciais ao Capitão Augusto, além de represálias propriamente parlamentares. O soldado que filmou o vídeo original que gerou a confusão também pode sofrer penalidades leves. Esta não é a primeira vez que a ala conservadora da política ofende as Forças Armadas, como quando o ministro Weintraub foi absurdamente desrespeitoso com a memória do Marechal Deodoro da Fonseca, demonstrando, segundo a Sociedade Militar, bastante incoerência.