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Notícias / Mundo

Casal norte-americano que não estava vacinado deixa filhos órfãos após pegar covid

Martin e Trina encaravam o imunizante do coronavírus com desconfiança, e quando mudaram de ideia já era tarde demais

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 17/08/2021, às 15h35

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Imagem meramente ilustrativa - Imagem de cromaconceptovisual por Pixabay
Imagem meramente ilustrativa - Imagem de cromaconceptovisual por Pixabay

Nos Estados Unidos, um casal morreu de covid-19 com apenas 19 horas de diferença, deixando seus filhos órfãos do dia para a noite. A triste história, que ocorreu em julho, foi divulgada pela ABC News nesta terça-feira, 17.

Martin Daniels, de 53 anos, e sua esposa Trina, de 49, tinham dúvidas em relação à vacina do coronavírus, segundo foi contado pelo sobrinho, que deu uma entrevista ao veículo norte-americano.

"Ele [Martin] confiava nas vacinas que já existiam há algum tempo", explicou Cornelius Daniel. O imunizante da covid-19, todavia, era encarado com dúvida pelo estadunidense por conta do período curto em que teria ficado pronto. 

Vale lembrar aqui que o desenvolvimento das vacinas que estão agora disponíveis ao público se utilizaram dos conhecimentos prévios que os cientistas possuíam de agentes patogênicos semelhantes, como o coronavírus que provocava a Sars, doença que gerou uma epidemia na Ásia no ano de 2003. Assim, os imunizantes são seguros.

Eventualmente, o casal estadunidense decidiu se imunizar, todavia acabaram sendo acometidos pela doença antes que chegasse a data que haviam marcado. 

Os primeiros sintomas começaram no final de junho. Seus dois filhos, Miles e Marina, respectivamente de 18 e 15 anos, também foram infectados, porém seu organismo foi capaz de resistir ao adoecimento. 

Para os pais deles, por outro lado, a covid-19 foi fatal. Eles faleceram no dia 6 de julho, cerca de uma semana antes do dia em que seriam imunizados. Martin morreu primeiro, em sua casa, e Trina veio a óbito mais tarde enquanto estava internada. 

"Já ficamos surpresos com a morte dele, mas ter que suportar a morte dela ... foi traumatizante", relatou Cornelius, ainda de acordo com a ABC News.

Os adolescentes órfãos precisaram fazer uma quarentena de 14 dias após sua recuperação, para garantir que não transmitissem o agente infeccioso para mais ninguém. Assim, esses primeiros dias em luto precisaram ser passados em isolamento.

"As únicas balas que temos agora em nossa arma são as vacinas. Portanto, eu escolheria a vacina no lugar de um respirador todos os dias. Muitas famílias já experimentaram a dor que estamos sentindo", concluiu ainda o sobrinho do casal falecido.