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Notícias / Brasil

Caso Henry Borel: Defesa de Monique Medeiros afirma que mulher foi enforcada por Jairinho

Os novos advogados de Monique alegam que agora, com o vereador preso, a professora se sente segura para realizar um novo depoimento

Redação Publicado em 20/04/2021, às 11h15

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Dr. Jairinho e Monique Medeiros - Divulgação / Jornal da Record
Dr. Jairinho e Monique Medeiros - Divulgação / Jornal da Record

De acordo com informações publicadas na manhã desta terça-feira, 20, pelo portal de notícias UOL, a nova equipe de defesa de Monique Medeiros — mãe do menino Henry Borel, morto em 8 de março — trouxe novas acusações contra o doutor Jairinho.

Segundo revelado na reportagem, os novos advogados de Monique afirmam que a mulher teria sido agredida pelo então namorado e que chegou até a ser enforcada por ele. A nova versão acontece após a defesa do ex-casal ter sido separada.

Os atuais advogados da mãe de Henry alegam que com Jairinho preso, Monique se sente segura para dar uma nova versão dos fatos. "Tanto a babá, quanto a ex-namorada afirmaram ter medo dele [Jairinho]. Será que a única pessoa que não teve o depoimento influenciado por Jairinho foi Monique? É uma questão de raciocínio”, indagou o representante legal da professora, Hugo Novais, ao jornal O Globo.

Sabe-se que a defesa da carioca realizou uma solicitação para que ela preste um novo depoimento para a Polícia Civil. A professora e o vereador estão presos de maneira temporária desde 8 de abril, ambos são investigados sob suspeita da morte de Henry, além de atrapalharem as investigações e intimidarem testemunhas do caso.

Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.