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Notícias / Brasil

Caso Henry Borel: Monique conversava com mãe de coleguinha enquanto babá relatava agressões

As mensagens foram obtidas por um software adquirido pela Polícia Civil e mostram Henry no colo da funcionária após suposta tortura

Redação Publicado em 10/04/2021, às 11h37

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Fotografia do pequeno Henry com cachorro do pai - Divulgação/Leniel Borel
Fotografia do pequeno Henry com cachorro do pai - Divulgação/Leniel Borel

Um software adquirido pela Polícia Civil para recuperar as mensagens apagadas do celular de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, possibilitou a revelação de uma conversa que teve um a mãe de um amigo do filho sobre um possível encontro de mães, conforme divulgou a filial fluminense do portal G1.

No mesmo dia da suposta sessão de tortura apontada pela investigação, em 12 de fevereiro deste ano, a mãe conversava tranquilamente sobre planos para as crianças brincarem — enquanto a babá Thayná de Oliveira Ferreira relatava em outro chat que Henry reclamava de dores intensas no joelho.

Monique enviou às 16h48 a mensagem seguinte mensagem para amiga, enquanto falava de protocolos de segurança: "Eu entendo. Meu marido é médico, nossa casa parece um centro cirúrgico, ar e álcool rs". No minuto anterior, a babá havia enviado uma foto do garoto abraçado em seu colo, posteriormente explicando que Jairinho chutou ele e “deu uma banda”.

Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.