Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Brasil

Caso Henry Borel: Psicóloga alertou avó sobre agressões de Jairinho, afirma o pai

Leniel disse em entrevista que Rosângela Medeiros chegou a ter relatos de que "o tio machuca" repassados pela profissional.

Redação Publicado em 10/04/2021, às 09h10

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Em igreja, Leniel abraça o filho (rosto borrado) Henry - Divulgação/Leniel Borel
Em igreja, Leniel abraça o filho (rosto borrado) Henry - Divulgação/Leniel Borel

Leniel Borel, pai do garoto Henry, concedeu uma entrevista à CNN Brasil, afirmando que a avó materna do filho, Rosângela Medeiros, esteve ciente das agressões e desconversou em telefone. De acordo com o engenheiro, o menino relatou incômodo em relação a presença do padrasto, o vereador Jairo Santos, conhecido como Dr. Jairinho.

As desconfianças foram repassadas para a avó, que conduziu o garoto aos acompanhamentos psicológicos: "Outra coisa que ele falou [para a psicóloga] é que o tio machuca", disse o pai de Henry, que confirmou ter ouvido coisas semelhantes nos períodos que passou com o filho antes do óbito.

A psicóloga do garoto chegou a ser orientada a comparecer na delegacia e prestou depoimento, sendo liberada sem manifestar comentários públicos. Os depoimentos coincidem com o da babá, que relatou reclamações do garoto de dores e machucados visíveis.

Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.