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Notícias / Crimes

Caso Moïse: Câmeras de segurança podem apontar suspeitos

O jovem congolês foi morto no dia 24 de janeiro, após visitar um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

Pamela Malva Publicado em 01/02/2022, às 15h00

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Fachada da Polícia Civil do Rio de Janeiro - Divulgação/ Youtube/ SBT News
Fachada da Polícia Civil do Rio de Janeiro - Divulgação/ Youtube/ SBT News

Nos últimos dias, o assassinato do congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, tem gerado bastante indignação em todo o Brasil, principalmente por parte da comunidade negra. Agora, imagens de segurança que supostamente captaram o momento em que o jovem foi espancado no último dia 24 podem finalmente solucionar o polêmico caso.

Segundo a família do jovem, tudo começou quando Moïse foi até o quiosque onde trabalhava na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com o objetivo de cobrar um salário de 200 reais que deveria receber por alguns dias de serviço.

Ao reivindicar o pagamento, contudo, Moïse foi espancado até a morte por um grupo de quatro pessoas, de acordo com a CNN. O corpo do jovem foi encontrado amarrado em uma escadaria nas proximidades do quiosque — e a família da vítima só ficou sabendo da tragédia quase 12 horas depois, na manhã da terça-feira, 25.

As imagens das câmeras de segurança que supostamente gravaram o momento das agressões, então, foram entregues à Polícia Civil do Rio de Janeiro. O caso, que gerou uma grande revolta, também está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

Segundo o Instituto Médico Legal, a causa da morte de Moïse foi um traumatismo do tórax, com contusão pulmonar. Nesse sentido, de acordo com as investigações, o jovem congolês teria sido amarrado e espancado com pedaços de madeira.

Nascido na República Democrática do Congo, Moïse Kabamgabe mudou-se para o Brasil junto de sua família em 2014, a fim de fugir da guerra e da fome. Oito anos depois, ele foi vítima da mesma violência que tentou evitar em seu país natal.

Diante da tragédia, a família de Moïse foi ouvida pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nesta segunda-feira, 31. Em seus depoimentos, os parentes da vítima reforçaram a versão de que o jovem teria ido até o quiosque para cobrar o dinheiro que deveria receber por seus serviços.