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Notícias / Arqueologia

Caverna na África do Sul revela evidências de fogo de 1,8 milhões de anos

Descoberta muda o que a ciência sabe sobre o uso do fogo por ancestrais humanos

Isabela Barreiros Publicado em 20/10/2021, às 15h35

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Caverna Wonderwerk, na África do Sul, onde o estudo foi feito - Divulgação/Michael Chazan/Universidade Hebraica de Jerusalém
Caverna Wonderwerk, na África do Sul, onde o estudo foi feito - Divulgação/Michael Chazan/Universidade Hebraica de Jerusalém

Um trabalho de campo realizado na Caverna Wonderwerk, no deserto de Kalahari, África do Sul, identificou evidências de que ancestrais humanos estavam fazendo uso do fogo no local há 1,8 milhões de anos junto a ferramentas de pedra desenvolvidas no mesmo período.

De acordo com os geólogos e arqueólogos responsáveis pela pesquisa, que fazem parte da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade de Toronto, o local foi usado para produzir artefatos de pedra de Olduvaiense, em que se talhavam objetos. A prática começou a ser usada há 2,6 milhões de anos.

No entanto, o que surpreendeu os pesquisadores durante o estudo foi que a descoberta foi diferente das outras. Na maioria das vezes em que se encontravam evidências de fogo, elas estavam associadas a locais ao ar livre; desta vez, os fragmentos de ferramentas foram recuperados em uma caverna. 

Como relatou o site Big Think, a pesquisa traz uma nova perspectiva para o uso do fogo pelos ancestrais humanos, se considerarmos que ele não era feito apenas em ambientes abertos conforme revelou a descoberta, colocando-a como de grande relevância para a comunidade científica.

As conclusões dos cientistas foram publicadas em um artigo que pode ser lido na revista científica Quaternary Science Reviews