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Notícias / China

China e Rússia farão exercícios militares em conjunto

China enviará tropas ao território russo a fim de "melhorar o nível de colaboração estratégica"

Éric Moreira Publicado em 18/08/2022, às 14h29

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Vladimir Putin e Xi Jinping, presidentes da Rússia e da China, respectivamente - Getty Images
Vladimir Putin e Xi Jinping, presidentes da Rússia e da China, respectivamente - Getty Images

Nesta semana, foi divulgado pelo Ministério de Defesa da China que o país enviará tropas à Rússia para que ambos os exércitos possam participar em exercícios militares em conjunto. Como informado pelo órgão, a ação tem o objetivo de "melhorar o nível de colaboração estratégica" entre as nações — que sempre se posicionam como aliadas uma da outra.

Visto isso, os vínculos — em especial nas áreas de defesa — entre os dois países têm ficado cada vez mais fortes, já que a China, em contramão a muitas outras nações, não adotou sanções contra a Rússia desde o início de sua invasão à Ucrânia. Frente a situação, inclusive, o governo chinês ainda afirma desejar levar as relações bilaterais a "um nível mais elevado".

Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Xi Jinping, presidente da China
Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Xi Jinping, presidente da China / Getty Images

O ministério chinês ainda acrescentou que as manobras em conjunto, que acontecerão entre 30 de agosto e 5 de setembro, também contarão com a presença e participação de Índia, Bielorrúsia, Mongólia e Tajiquistão.

O objetivo é aprofundar a cooperação prática e amistosa entre os exércitos dos países participantes, melhorar o nível de colaboração estratégica entre as partes e fortalecer a capacidade de resposta a várias ameaças de segurança", diz o Ministério de Defesa chinês em comunicado, como informado pela AFP pela UOL.

Alianças?

A China e a Índia foram acusadas recentemente de fornecer cobertura diplomática para a Rússia em tudo que se refere à invasão do território ucraniano, em movimento iniciado em fevereiro deste ano, sem adesão de sanções, como outras nações ocidentais, ou fornecimento de armamentos à Kiev.

O governo de Xi Jinping, por sua vez, alega que os exercícios em conjunto com o de Putin "não têm relação com a atual situação internacional e regional". No entanto, o porta-voz da diplomacia dos Estados Unidos, Ned Price, por sua vez, acredita que os vínculos fortalecidos entre Rússia e China podem minar a segurança global eventualmente.


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