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Notícias / China

China está construindo novo sistema de vigilância, revelam documentos

Tecnologia, que pretende detectar "pessoas de interesse", as dividirá em categorias de acordo com quanto preocupam o governo chinês

Redação Publicado em 29/11/2021, às 15h39

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Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ neymark195
Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ neymark195

Documentos publicados pelo governo chinês revelam planejamento de novo sistema de vigilância que pretende acompanhar os movimentos de jornalistas, estudantes estrangeiros, mulheres imigrantes e outros grupos considerados "de interesse". 

Os arquivos foram publicados pelo governo chinês no último mês de julho, porém apenas recentemente foram acessados pela BBC News, que repercutiu a notícia nesta segunda-feira, 29.

O sistema descrito, além de incluir o já amplamente usado reconhecimento facial, pretende realizar sua vigilância das "pessoas de interesse" através de dados retirados de seus dispositivos móveis, suas redes sociais, documentos relacionados aos seus bens (como veículos e propriedades), e relacionados às suas viagens pelo território (como passagens e estadias em hotéis). 

As informações compiladas pela tecnologia descrita serão colocadas em bibliotecas de dados divididos em três categorias, que lembram um "semáforo": vermelho, amarelo e verde. Vale mencionar que um dos maiores alvos do sistema serão os jornalistas, embora ele também inclua outros. 

A proposta preliminar é classificar os principais jornalistas 'de interesse'. As pessoas marcadas em vermelho são a principal preocupação. O segundo nível, marcado em amarelo, são pessoas de interesse geral. Nível três, marcado em verde, é para jornalistas que não são prejudiciais", diz um dos trechos dos documentos, ainda conforme a BBC.

Para a ONG internacional Human Rights Watch (Sentinela dos Direitos Humanos, em tradução livre), os planos do Partido Comunista chinês são motivo de alarme. 

"Este não é um governo que precisa de mais poder para rastrear mais pessoas... especialmente aqueles que podem estar tentando responsabilizá-lo pacificamente", apontou a instituição a respeito da questão.