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Notícias / China

Chinês raptado na infância reencontra mãe por meio de desenho

O reencontro de Li Jingwei com sua mãe biológica se deu mais de 30 anos após o sequestro

Redação Publicado em 03/01/2022, às 07h53

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Mapa feito por Jingwei - Divulgação / Weibo / Li Jingwei
Mapa feito por Jingwei - Divulgação / Weibo / Li Jingwei

Aos quatro anos de idade, o chinês Li Jingwei foi sequestrado por um vizinho e levado para longe de sua mãe. Somente mais de três décadas depois do crime, o homem conseguiu reencontrá-la.

Tudo graças a um desenho que ele mesmo fez a partir de suas memórias do local onde vivia. O mapa foi publicado na internet no dia 24 de dezembro de 2021, por meio do aplicativo de compartilhamento de vídeos Douyin. Logo o caso viralizou.

"Sou uma criança tentando encontrar sua casa. Fui levado para Henan por um vizinho careca por volta de 1989, quando tinha cerca de quatro anos", disse Li no vídeo compartilhado na internet. "Este é um mapa da minha área residencial que desenhei de memória".

Não demorou muito até que o caso chegasse à polícia, que comparou o esboço a uma pequena vila próxima à cidade de Zhaotong, no sul do país, de acordo com a BBC. Mais tarde os agentes cruzaram as informações obtidas com as do caso de uma mulher cujo filho havia desaparecido no ano de 1989, data que batia com o relato de Jingwei.

Com a realização de testes de DNA, que comprovou o parentesco entre os dois, mãe e filho finalmente se reencontraram no dia 1º de janeiro, na província de Yunnan.

Trinta e três anos de espera, incontáveis ​​noites de saudade e, finalmente, um mapa desenhado à mão de memória: este é o momento perfeito depois de 13 dias", escreveu o chinês em seu perfil no Douyin, momentos antes do reencontro. "Obrigado a todos que me ajudaram a reunir a minha família."

Após ter sido sequestrado na infância, Li foi vendido a um casal que vivia a mais de 1.800 km de distância de sua antiga casa. Ao longo dos anos, ele fez diversas perguntas aos pais adotivos sobre sua família biológica, além de buscar informações em bancos de dados de DNA.

No entanto, não obteve respostas. Foi somente com o compartilhamento do mapa nas redes sociais que foi possível o tão sonhado reencontro.