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Notícias / Coronavírus

Cidade de São Gonçalo exibe cartaz que proíbe filmagem no momento da vacinação

Em três cidades do Rio de Janeiro, profissionais da saúde foram denunciados por falsa vacinação graças às gravações de parentes

Larissa Lopes, com supervisão de Alana Sousa Publicado em 16/02/2021, às 14h00

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Imagem ilustrativa de pessoa sendo vacinada - Divulgação
Imagem ilustrativa de pessoa sendo vacinada - Divulgação

Filmagens do momento de vacinação contra a Covid-19 estão proibidas em São Gonçalo, Rio de Janeiro. É o que determina um cartaz que foi colado no polo sanitário Washington Luiz Lopes da cidade.

A prefeitura do Rio afirmou que o cartaz é antigo, contudo, a data informada em seu rodapé é de 16 de fevereiro. 

A discussão sobre as filmagens começou quando parentes dos vacinados registraram o momento da imunização e, logo depois, denunciaram que a vacina não havia sido aplicada.

As acusações são dirigidas aos profissionais da saúde, que estariam fingindo vacinar os idosos. Como noticiado pelo G1, a polícia investiga a suspeita das falsas vacinações em três cidades do Rio, a capital, Niterói e Petrópolis.

Foto do cartaz noticiado pelo G1. Crédito: G1

Para Patricia Sampaio, professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as unidades de saúde devem autorizar que haja filmagem. "Quando no exercício da função pública e em um local público, como são as unidades públicas de saúde, a regra é que a atuação do agente público seja transparente, de modo que a pessoa interessada possa realizar registro do ato da vacina”, afirma.

“A finalidade das fotos aqui parece ser claramente aderente ao interesse público, o que é diferente daqueles casos em que pessoas tiram fotografias sem autorização do fotografado para fins comerciais ou lucrativos”, completou a especialista em Direito Administrativo.

A Secretaria Municipal de Saúde lamentou, em nota, os ‘incidentes’ que vêm acontecendo e disse que, agora, os profissionais incentivarão os parentes a filmar. Em São Gonçalo, nenhum caso de falsa vacinação foi registrado.

"O cartaz afixado na sala de vacinação é antigo e foi colocado na tentativa de preservar o servidor que não quisesse ser filmado. Ciente de que não se aplica neste momento, a direção da unidade já removeu o cartaz", alegou o órgão.